As instituições de ensino desenvolveram palestras, teatro, apresentação de música, passeatas e exposição de maquetes sobre o Aedes aegypti
Durante esta sexta-feira (19), todas as 85 escolas municipais e os 34 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Londrina participaram do Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o vírus zika. A abertura das ações foi realizada na Escola Municipal Senador Gaspar Velloso, localizada na rua Aliomar Baleeiro, 175, Conjunto Habitacional Sebastião de Melo César.
As instituições de ensino desenvolveram palestras, teatro, apresentação de música, passeatas e exposição de maquetes, que abordaram os cuidados que as crianças e adultos devem tomar para ajudar no combate ao mosquito transmissor da dengue, do Zika e da febre Chikungunya.
Para a diretora da Escola Municipal Senador Gaspar Velloso, Sheila Lúcia Brandão Favero, quando se realizam atividades lúdicas com as crianças elas tendem a assimilar melhor o conteúdo e, desta forma, ajudam a dissipar a informação para os pais, parentes e vizinhos. “Com atividades práticas, as crianças entendem melhor as atividades que devem ser feitas no dia a dia e aplicam o conhecimento, além de se tornarem multiplicadores de informação junto com a escola”, disse.
Essas ações fazem parte do Pacto Nacional da Educação Brasileira contra o Zika, firmado no início de fevereiro entre o Ministério da Educação, governo federal, com estados e municípios. Por isso, nas três próximas sextas-feiras as instituições de ensino superior estarão envolvidas com as escolas municipais no desenvolvimento de atividades contra o Aedes aegypti.
O diretor de ensino, pesquisa e extensão do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e representante do governo federal, Marcelo Lupion Poleti, explicou que durante o dia de hoje, cinco servidores e seis alunos do IFPR passaram o dia com os alunos da Escola Municipal Senador Gaspar Velloso apoiando as ações de conscientização. Além deles, os 97 servidores e 630 estudantes do instituto estarão empenhados em atividades de combate à dengue, ao Zika e à febre Chikungunya nas próximas semanas.
“Somente as informações divulgadas no rádio e na televisão não estão tendo o efeito esperado. Por isso, a melhor maneira é mobilizar professores, diretores e alunos para que haja uma conscientização da população e uma mudança de comportamento em relação ao descarte incorreto de lixo. Esperamos que o resultado seja mais positivo”, disse Poleti.
Para isso, os alunos e servidores das instituições de ensino superior estão passando por treinamento e levarão informações sobre o assunto na rede de ensino. Para o coordenador do movimento de saúde da região norte, Admilson Ramos da Cruz, é importante que as escolas se envolvam em ações de conscientização dada preocupação com a saúde da população.
“Cada pessoa é importante na batalha contra o Aedes aegypti. Precisamos acabar com o lixo em nossas casas, matas, bairro e utilizar os materiais recicláveis de maneira racional, para que não corramos mais riscos com a dengue e o Zika. Há uma preocupação muito grande com a saúde na nossa região”, ressaltou o coordenador.
Fotos: Vivian Honorato
