Kireeff visita a Wittur em Londrina

Prefeito participa da inauguração da nova planta da empresa, que já está em atividade; previsão é de contar com 120 funcionários até o final do ano
Nesta terça-feira (29), às 10h30, o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff, visitou formalmente a fábrica da Wittur, uma das líderes mundiais em fornecimento de soluções para componentes, módulos e sistemas para elevadores. Durante a inauguração da nova planta da empresa, Kireeff foi recepcionado pelo diretor-geral da Wittur na América Latina, Andreas Witte, e pelo diretor operacional da Wittur na América Latina, Eduardo Winckler.
O prefeito agradeceu aos diretores da Wittur por terem acreditado e investido em Londrina, criando a possibilidade de crescimento econômico na cidade. Para ele, o crescimento econômico gera desenvolvimento social. “O Estado deve oferecer políticas públicas, mas se não tiver atividade econômica robusta, desenvolvida e apoiada pelo poder público, é praticamente impossível oferecer a contrapartida para a sociedade. Por isso estamos trabalhado muito nisso. Este é o único caminho viável e sustentável para construirmos uma sociedade justa, fraterna e solidária, onde possamos criar nossas famílias”.
A sede da Wittur em Londrina é a segunda instalada na América Latina. A outra unidade está localizada em Buenos Aires, na Argentina. Aqui, a fábrica se instalou em um terreno de 24 mil metros quadrados, localizado na zona norte, no eixo industrial desenvolvido pela atual administração. No local, são aproximadamente 11 mil metros quadrados de construção, onde estão trabalhando 92 funcionários. Mas, segundo o diretor-geral da Wittur na América Latina, a previsão é que até final do ano Londrina conte com 120 colaboradores. Em 2017, este número deve subir para 130.
“Na América Latina temos potencial para crescermos e atendermos nossos parceiros globais, pois grande parte da produção feita aqui são mecanismos operadores vendidos no Brasil. O foco da nova planta é o mercado brasileiro de elevadores, que é o maior da América Latina, pois a soma de todos os mercados da América Latina, incluindo o México, é igual a soma da produção de elevadores novos no Brasil”, explicou Andreas Witte.
O diretor de plantas na América Latina da Wittur, afirmou que a expectativa da empresa é ampliar a fábrica em mais 2.500 metros quadrados durante os próximos dois anos. O investimento feito aqui foi de cerca de R$ 30 milhões e espera-se que, ao fim de 2016, o faturamento anual gire em torno de R$ 100 milhões. De acordo com Winckler, a proximidade com seu principal parceiro, que atualmente adquire 60% do que é produzido pela Wittur, ajudou na decisão da instalação da fábrica em Londrina. “Escolhemos Londrina devido às vantagens logísticas e operacionais, visto que já tínhamos a fábrica em Cambé, com profissionais treinados e qualificados para o serviço e com custos não tão caros quanto os de São Paulo. Estamos ao lado da Atlas Schindler que é nosso maior parceiro. Além disso, temos a facilidade de acesso ao Porto de Paranaguá, que é de onde vem a maioria das peças que precisamos”, explicou.
A fábrica da Wittur em Londrina está em funcionamento desde 1º de fevereiro de 2016. Durante os três primeiros meses, as linhas de produção estão operando em modo de “aquecimento”. Após esse período de testes, ela funcionará com sua capacidade operacional completa.
A Wittur está localizada na Rua Eugênia Safra do Rosário, 3000, zona norte de Londrina (no final da Saul Elkind, sentido Ibiporã).
O vice-presidente executivo da Mitsubishi Corporation no Brasil, Sawada Sani, esteve presente na visita. A empresa, que também atua no setor produção de elevadores, deverá firmar parceria comercial com a Wittur.
Avanços na área – Desde 2013, a atual gestão tem investido na atração de empresas para Londrina. De acordo com dados Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), importantes empresas vão se instalar na cidade, como a Limagrain, cooperativa francesa que é a quarta maior empresa do mundo em genética vegetal.
Além disso, desde 2013 a 2015, a Prefeitura de Londrina já realizou 29 doações ou concessões de áreas para instalação de empresas, o que perfaz um total de 1.145 empregos retidos e 1.206 novos empregos.
A instalação de grandes empresas em Londrina atrai também uma mão de obra qualificada, vinculada ao conhecimento e inovação. Para Kireeff, “Guilherme Bley Nozawa, que atualmente é gerente de Recursos Humanos da Wittu, é um exemplo de que se não criarmos oportunidades, talentos vão embora da cidade”. Guilherme é formado em economia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e morava em São Paulo. Devido à oportunidade de trabalho na fábrica de Londrina, ele retornou à cidade em que cursou a faculdade. “Estou de volta a Londrina e trabalhar na Wittur é um aprendizado fantástico. Estou feliz por estar aqui”, disse.
Fotos: Vivian Honorato




