Prefeitura solicita a recomposição dos repasses feitos pelo governo federal à Saúde
Cálculos da Secretaria de Saúde, dos últimos seis meses, mostram que o Município tem investido mais do que o valor recebido
O prefeito Alexandre Kireeff encaminhou ontem, ofício ao Ministério da Saúde solicitando, em caráter de urgência, a recomposição dos repasses feitos pelo governo federal ao Município. O documento também é assinado pelo secretário municipal de Saúde, Gilberto Martin, e reitera ao novo ministro, Ricardo Barros, pedidos já feitos anteriormente. A solicitação refere-se ao teto municipal de média e alta complexidade, pois o Município tem contratado e pago aos hospitais quantia superior ao valor disponibilizado pelo Fundo Nacional de Saúde.
Dentre as justificativas apontadas no ofício, para revisão e recomposição dos investimentos em saúde, está o fato de que Londrina é pólo assistencial de referência em uma macrorregião composta por 97 municípios, com um número aproximado de dois milhões de habitantes. Como os recursos federais transferidos para a cidade não acompanharam o crescimento da demanda, a produção de serviços em saúde atual é muito além dos recursos repassados pelo Fundo Nacional.
O secretário Municipal de Saúde, Gilberto Martin, considera a reivindicação mais do que necessária para a cidade de Londrina. “É a recomposição de uma injustiça financeira que o Município enfrenta. Trata-se um recurso que, se não disponibilizado, pode comprometer a infraestrutura hospitalar de Londrina, prejudicando a cidade e também sua macrorregião”, ressaltou.
Cálculos da Secretaria Municipal de Saúde mostram que a média de repasses federais dos últimos seis meses, referentes ao teto de média e alta complexidade, foi de R$11.499.454,82. No entanto, estes serviços foram contratados e pagos pelo Fundo Municipal de Saúde a um custo médio de R$12.902.809,66.
Foto: Vivian Honorato




