Município realiza audiência pública sobre inclusão de lote no perímetro urbano
Área do distrito de Guaravera será destinada à construção de empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida
A Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) e do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), realizou ontem (3), uma audiência pública, no Centro Comunitário do Distrito de Guaravera.
Foi apresentado à população o projeto de lei que prevê a inclusão de um lote de terras no perímetro urbano do distrito com atribuição de zoneamento residencial. O espaço deverá ser utilizado para a construção de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo a diretora técnica da Cohab-LD, Hisae Gunji, cerca de 250 moradores estiveram presentes e se mostraram interessados no projeto. “A audiência foi bem divulgada e, mesmo com chuva e frio, as famílias participaram e tiraram as dúvidas com relação ao projeto e com relação aos critérios para eles participarem da seleção. Isso mostra que o projeto foi muito bem recebido e endossado pelos moradores do distrito, o que é muito positivo”, disse.
O documento propõe que um lote de terras, que atualmente pertence à zona rural de Londrina e está localizado contíguo ao distrito de Guaravera, seja incluído como parte do perímetro urbano. Com isso, será possível construir um empreendimento habitacional, em que as famílias do distrito terão prioridade na seleção de futuros moradores.
De acordo com a presidente do Ippul, Ignes Dequech Alvares, o projeto de lei para a inclusão deste lote de terras em Guaravera faz parte do Plano Diretor e sua apresentação integra as etapas de encaminhamentos legais que são necessários para o seu andamento. “Este projeto tem uma importância relevante no sentido de atender aos anseios da população do distrito a respeito da habitação popular naquela região, e a participação da comunidade está sendo grande”, destacou.
A estimativa é que, o empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida, tenha aproximadamente 200 unidades. Sendo 160 residências destinadas à faixa de até 3 salários mínimos, 30 moradias, na faixa de 3 a 6 salários mínimos, e o restante para fins comerciais.
Embora seja um estudo preliminar, o projeto atende todas as exigências legais, destacando a previsão de reserva de área institucional e a execução de infraestrutura de serviços públicos. Essa demanda vem sendo estudada desde o início da gestão de Alexandre Kireeff, quando foi instituída a Comissão Permanente dos Distritos.