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Mercado Municipal do Quebec passa a ser sede definitiva da Secretaria de Educação

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Com a mudança, o município vai economizar R$ 29 mil mensais, que são pagos por prédio alugado; em 30 anos, montante chega a mais de R$ 10 milhões economizados

 

Pensando na economia dos gastos públicos municipais, a Secretaria Municipal de Educação pediu à Companhia de Habitação de Londrina (Cohab) a cessão de uso do Mercado Municipal do Quebec, localizado entre as Ruas Humaitá, Raja Gabaglia e Virgínia.

O espaço será utilizado como sede definitiva da Secretaria de Educação e abrigará cerca de 120 funcionários dos setores de assessoria financeira, administrativa e pedagógica, além dos membros dos Conselhos Municipais de Educação; de Alimentação Escolar e o do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Com a mudança, o Município vai economizar R$ 29 mil mensais, que são pagos em aluguel do prédio localizado na Avenida Madre Leônia Milito. Durante os 30 anos de cessão de uso do espaço serão economizados mais de R$ 10 milhões dos cofres públicos.

“Estamos seguindo uma recomendação do prefeito Marcelo Belinati, que nos pediu, sempre que possível, para readequarmos os espaços públicos para receberem os serviços municipais e assim economizarmos com os valores pagos em aluguel. No caso, o Mercado do Quebec estava subutilizado, com apenas um bar em funcionamento. Com a cessão do espaço, a Secretaria de Educação passará a ter um espaço definido e sem custo ao Município”, explicou o presidente da Cohab, Marcelo Cortez.

Durante os 30 anos, a Secretaria Municipal de Educação não terá ônus algum. Caberá a ela, apenas, fazer as reformas necessárias para o recebimentos dos profissionais. Para isso, os arquitetos e engenheiros da pasta estão trabalhando na elaboração do projeto arquitetônico de readequação. O estudo deve levar cerca de um mês para ser finalizado e adequará o local de acordo com a legislação atual e com as normas do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária.

Serão adequados os banheiros e o estacionamento, os pisos estão passando por avaliação técnica para verificar a necessidade de troca ou não e uma possível ampliação do espaço, com salas administrativas e de reunião, além da construção de um refeitório para os funcionários.

Após a elaboração do projeto arquitetônico, o documento será encaminhado aos profissionais da Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação para avaliação. Todo esse trâmite deve levar cerca de 3 meses para ser feito.

“Estava previsto no PPA, a construção de uma sede própria para a Secretaria de Educação, porém ainda temos 12 escolas municipais construídas de madeira, que hoje são consideradas prioritárias para nós. Por isso, a solução encontrada pela Cohab com a cessão do espaço do mercado é muito bem-vinda e vem a calhar com a nossa busca por economia. Estaremos em um ponto muito bem localizado, que não nos gerará custo com aluguel e que vai permitir unir os serviços financeiro, administrativo e pedagógico”, ressaltou a secretária municipal de Educação, Maria Tereza de Moraes.

A escolha do espaço se deu levando em consideração a localização do Mercado Quebec, que fica próxima a uma via rápida e da região central da cidade, o que facilitará o acesso dos profissionais das unidades escolares à sede nova da secretaria.

Nos últimos anos, com o crescimento da demanda escolar e do número de crianças matriculadas na rede municipal de ensino, houve um crescimento no quantitativo de funcionários da Secretaria Municipal de Educação. Desde então, o espaço ocupado na sede da Prefeitura deixou de suprir as necessidades da pasta. Por isso, a secretaria passou a ocupar prédios alugados na Avenida Bandeirantes, próxima ao Hospital do Coração; depois mudou-se para Rua Alameda Bueno, próxima a uma concessionária de veículos; e, por último, hoje ocupa um prédio no Jardim Claudia, na Avenida Madre Leonia Milito.

Segundo Cortez, outras pastas já estão economizando os valores de aluguel como faz o Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres, que estão gerando uma economia financeira de R$ 600 mil anuais. Durante os quatro anos de gestão de Marcelo Belinati, somente as duas pastas deixarão de pagar R$ 2 milhões em alugueis. Os profissionais municipais da Medicina do Trabalho também devem fazer a mudança para o Mercado Guanabara, economizando R$ 7 mil por mês.

 

Foto: Vivian Honorato

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