Defesa Social apresenta balanço das atividades no ano de 2017
Distribuição do efetivo em patrulhamento por microrregiões foi destaque da Guarda Municipal, órgão que compõe a pasta
No início do ano de 2017, a nova gestão da Secretaria Municipal de Defesa Social, por meio da Guarda Municipal, passou a adotar uma nova metodologia de trabalho, chamado patrulhamento preventivo semifixo. Após análise, a Defesa Social optou por mudar a forma de atuação, com o objetivo de melhorar e ampliar o atendimento a todos os prédios públicos municipais que não tinham um atendimento específico. A medida ampliou a sensação de segurança para muito mais pessoas por conta do deslocamento de viaturas.
À época, a maioria dos servidores da Guarda Municipal trabalhava em postos fixos, na escala de revezamento de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. Ao todo, antes da implantação da nova metodologia de trabalho, eram atendidos de forma exclusiva em torno de 40 prédios públicos. Atualmente, são cadastrados pelo setor de Planejamento Operacional 385 prédios públicos municipais, inclusive da zona rural, que são atendidos pelas viaturas das áreas dia e noite, e também aos finais de semana.
De acordo com o secretário municipal de Defesa Social, Evaristo Kuceki, foi um grande desafio aplicar essa nova modalidade de trabalho. “A nova sistemática convenceu a maioria de que o sistema de patrulhamento preventivo por regiões foi a melhor forma de prestar um melhor serviço de segurança para toda a cidade. Inclusive para os distritos rurais, que sofriam muito com a falta de segurança”, apontou.
Os números mostram que a mudança se mostrou eficiente. De acordo com informações do setor de planejamento da instituição, foram registrados 1.747 boletins de ocorrências de diversos tipos de crimes. Somente nos prédios públicos municipais foram 454 ocorrências, resultando em 108 pessoas presas em flagrante, e 30 menores apreendidos.
Central de emergência e monitoramento – A central é responsável por monitorar 124 câmeras fixas e 26 móveis, instaladas em prédios públicos, ruas e avenidas do município, todas localizadas em pontos estratégicos. E também pelo atendimento dos telefones de emergência 153 da Guarda Municipal, e 199 da Defesa Civil. Em 2017, foram atendidas mais de 48.500 chamadas. A equipe técnica do setor instalou 10 câmeras, e viabilizou a instalação de 32 postes base para monitoramento, entre outras ações.
O registro de patrulhamento preventivo e pontos base (PB), momento em que a viatura faz uma parada de 15 a 20 minutos em algum local, com foco nos prédios públicos municipais, contemplando toda a extensão do município, ficou em 65.110 atendimentos.
Patrulha Maria da Penha – A Guarda Municipal de Londrina possui um serviço personalizado e exclusivo para o atendimento às ocorrências envolvendo mulheres vítimas de violência, que possuam ou não medida protetiva. A Patrulha Maria da Penha iniciou os trabalhos no dia 6 de julho de 2015. Agentes capacitados atuam dia e noite, inclusive nos oito distritos rurais.
No ano de 2017, foram registrados 457 atendimentos, entre encaminhamento de agressores e orientação às vítimas. Houve um aumento em 119 ocorrências a mais que as registradas em 2016, que chegaram a 338 casos. O total de boletins de ocorrência em situação de descumprimento da medida protetiva foi de 125, enquanto 34 boletins foram para situação sem medida protetiva.
Fotos: Bruno Amaral/Defesa Social