Tiro de Guerra de Londrina forma 157 atiradores
Cerimônia conclui formação iniciada pelo grupo no começo do ano; evento deve reunir mais de 3 mil pessoas
O Tiro de Guerra (TG) de Londrina realiza no próximo sábado (24) a cerimônia de encerramento e homenagem aos atiradores e monitores matriculados neste ano. Na ocasião, 134 atiradores se formarão soldados e 23 monitores passarão à graduação de cabos. A solenidade acontece às 9h na sede do TG, localizado na avenida Salgado Filho, 1.334.
O evento, aberto ao público, espera reunir 3 mil pessoas para a cerimônia de encerramento do período de instruções iniciado no começo de 2018, quando os jovens foram convocados para a prestação do serviço militar. Desde então, além do cronograma tradicional, o grupo participou de cursos e ações que contribuíram não só para a formação militar como também cidadã.
Entre atividades oferecidas estão um curso de educação financeira e outro de memorização, este com o intuito de contribuir na formação acadêmica dos atiradores. Além disso, por meio de parcerias com empresas e instituições de ensino superior, o Tiro de Guerra disponibilizou bolsas de estudo e encaminhou diversos atiradores ao mercado de trabalho.
De acordo com o chefe de instrução do Tiro de Guerra, subtenente Silvio Antonio Barreto, o Tiro de Guerra tem atuado para uma formação ampla dos atiradores e monitores. “Nosso dever é entregar jovens melhores para a sociedade, portanto buscamos oferecer uma formação não só voltada a ofícios militares mas também com ações que contribuam para a educação civil e cidadã”, disse.
Além das atividades educativas, os jovens desenvolveram ações beneficentes. Em uma delas, depositaram cofres em supermercados para que os londrinenses contribuíssem com o Hospital do Câncer. Ainda ativa, a iniciativa gera aproximadamente 60 mil reais mensais à instituição. Foram realizadas também campanhas de doação de sangue e ações de conscientização sobre a dengue.
Segundo Barreto, ao longo do trabalho os jovens se engajam cada vez mais e encontram prazer na realização das atividades. “Do grupo que iniciou o Tiro de Guerra no começo do ano, apenas 25% eram voluntários, enquanto 75% não queriam estar ali. Ao longo do tempo, a expectativa e interesse deles foi aumentando, e hoje 96% são voluntários. Isso reflete o nosso objetivo com a escola militar, que não é o de atrapalhar a vida do jovem mas, pelo contrário, contribuir para sua formação e oferecer oportunidades”, explicou.