Cidade
Curso debate questões ligadas à agricultura familiar
Em parceria com a Cresol e UFPR, Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento incentivou agricultores familiares a aprimorar conhecimentos
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O curso presencial gratuito, veiculado por vídeo-conferência e com carga horária total de 800 horas, foi dividido em quatro módulos, sendo realizado um a cada ano. Segundo o assessor técnico da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de Londrina e educador da turma no município, Paulo Gonçalves da Silva, a iniciativa foi disponibilizada para aqueles que tinham ligação com alguma organização da agricultura familiar. “Deste modo, aqui em Londrina, formamos uma turma de 15 agricultores, que participam das aulas todas as terças-feiras, das 8h às 12h, no auditório da Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Municipais de Londrina (CAAPSML). No Paraná, já são cerca de 1000 alunos, distribuídos em 45 salas. O curso já é referência no Estado e, por isso, já discute-se a possibilidade de ampliarmos o curso para o Brasil todo”, antecipou.
Silva explicou que as aulas têm inicio com um debate sobre temas do cotidiano e vivência do agricultor, pesquisados pelos estudantes, prosseguem com a tele-aula e são finalizadas com uma discussão sobre os assuntos lecionados na vídeo-conferência. “Então é uma abordagem geral das questões da agricultura familiar. Nessas oportunidades abordamos temas atuais e de grande relevância para a categoria como: história e concepção do corporativismo; os impactos da mecanização na agricultura familiar; serviços ambientais; manejo sustentável de agro ecossistemas; assistência técnica e extensão rural; financiamento; meios produtivos; políticas públicas; entre outros”, listou.
O assessor técnico ainda ressaltou a importância das atividades para o desenvolvimento da agricultura. “Através das aulas conseguimos ampliar as capacidades e oportunidades dos agricultores familiares, o que é fundamental para melhorar as políticas públicas e aprimorar os debates na área. Ou seja, não adianta apenas ter equipamentos e componentes orgânicos de ponta, se o agricultor não tiver potencial para desenvolver, e isso vem com o conhecimento. O resultado, a longo prazo, será o crescimento qualitativo da agronomia paranaense e, talvez, futuramente, da agronomia brasileira”, apostou.
(Londrina, 25 de junho de 2009)
Foto: Anibal Vieira