Assistência Social, Educação e Saúde alertam para a importância de se responder os questionários do programa federal; população pode sanar dúvidas pelo 3378-0409 e 3372-4367
As Secretarias Municipais de Assistência Social, Educação e Saúde solicitam que os beneficiários do programa federal Benefício de Prestação Continuada (BPC) na Escola recebam os pesquisadores, em suas residências, e permitam que eles apliquem o questionário do projeto. O documento tem como objetivo verificar a realidade dos que recebem o auxílio e identificar as principais barreiras que impedem que adolescentes (até 18 anos), com algum tipo de deficiência, comparecem às aulas escolares do ensino municipal e estadual.De acordo com a diretora de Proteção Social Básica da Secretaria de Assistência Social e coordenadora da equipe técnica do programa no município, Mariluci Queiroz dos Santos, os 80 pesquisadores são profissionais capacitados para aplicar os 789 questionários, que trazem 119 questões sobre as dificuldades enfrentadas pelos adolescentes com deficiência. “Então, pedimos para que as famílias recebam os funcionários e respondam as perguntas. Isso é fundamental para que os recursos sejam direcionados corretamente e, de fato, resolvam os problemas”, explicou.
“Essa sensibilização da população é importante porque precisamos saber o que precisa ser melhorado, exatamente. Se é a parte física ou de material de uma escola, por exemplo. Ou se é o setor de recursos humanos, ou algo relacionado com a falta de estrutura no caminho para a instituição, entre outros fatores”, reforçou Mariluci Queiroz sobre a importância dos questionários. Segundo ela, embora não seja obrigatório responder ao documento, ele é muito útil para que o município disponibilize acesso igualitário à educação.
A diretora relatou que os pesquisadores das Secretarias de Assistência, Saúde e Educação já estão aplicando os questionários nas diferentes regiões de Londrina, desde o último dia 28, das 8h às 18h. O serviço prossegue até o dia 30 de novembro deste ano. Após essa fase, os dados serão repassados para o Grupo Gestor Federal do Programa BPC na Escola, que vai orientar as ações posteriores para a melhoria das políticas públicas e para inclusão da pessoa com deficiência.
Segundo ela, os pesquisadores estão identificados por crachás para que a população os reconheça. “Disponibilizamos, ainda, das 8h às 18h, os telefones 3378-0409 e 3372-4367 para que as famílias possam tirar dúvidas. Contamos com a colaboração dos londrinenses para atingirmos uma educação melhor”, finalizou a coordenadora da equipe técnica do programa BPC na Escola de Londrina.
(Londrina, 10 de agosto de 2009)
Foto: Luiz Jacobs
