O texto a ser apresentado é de 1988, do escritor paulista homenageado, mas não deixa de tratar de temas atuais como a AIDS
Texto Funcart
A Fundação Cultura Artística de Londrina estréia amanhã, dia 17, o espetáculo A Mancha Roxa, às 21 horas, no Teatro Zaqueu de Melo. A temporada será realizada nos dias 17 a 20 e 24 a 27 deste mês. O valor da entrada é de R$ 5 a inteira e R$ 2,50 a meia.
A peça toda se passa em uma penitenciária feminina, onde descobrem que uma das detentas contraiu o vírus HIV. A mancha roxa do título é uma referência aos primeiros sintomas da doença. O conflito se dá quando as demais detentas pretendem eliminar a companheira soro-positiva por medo do contágio e sua amante a defende.
Com direção de Silvio Ribeiro, o espetáculo é o segundo do projeto “Duas montagens, uma homenagem” que marca os 10 anos da morte do dramaturgo Plínio Marcos. O primeiro, Dois perdidos numa noite suja, estreou no dia 12 desse mês com sucesso de público.
O texto A Mancha Roxa foi escrito em 1988 e aborda temas polêmicos e sempre atuais como: a AIDS, o sistema carcerário brasileiro e a indiferença do Estado com a saúde pública. Mancha Roxa deixa claro que ninguém está imune (nem a platéia), causando uma reflexão em torno do preconceito.
O elenco conta com a participação de Ana Carolina Ribeiro, Carolina Gambarini, Daniele Dias, Edna Aguiar, Fernanda Fernandes, Lauren Alves e Simone Andrade. O espetáculo conta com o patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic),
(Londrina, 16 de setembro de 2009)
