Crianças de cinco anos, do CMEI Francisco Quesada Ortega, desenvolveram trabalhos embasados na história infantil “Menina bonita do laço de fita”; a discussão central está em torno das diferenças sociais
A Biblioteca Municipal Professor Pedro Viriato Parigot de Souza está com mais uma exposição nas suas dependências. Trata-se dos trabalhos realizados pelos 24 alunos da turma de Educação Infantil 5, do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Francisco Quesada Ortega. A exposição está aberta à visitação, até o próximo dia 23, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, e aos sábados, das 8h às 13h. O endereço é avenida Rio de Janeiro, n° 413. A entrada é franca.
A exposição “Identidade: um pouco de tudo, um pouco de mim” traz livros, feitos por alunos de cinco anos de idade, alusivos a história infantil “Menina bonita do laço de fita”, da autora brasileira Ana Maria Machado. O tema abordado pelo livro é a diferença social. Além disso, a mostra traz fotos das crianças durante o processo de produção e textos explicativos sobre o conto. O trabalho foi realizado pela professora Luciana Araújo Pimenta.
“É algo que busca respeitar e valorizar as diferenças sociais, sejam elas de gênero, raça, ou outra. E a Biblioteca é um espaço para que isso seja divulgado e trabalhado com toda a população. Um local de todos e para todos”, explicou o diretor de Bibliotecas de Londrina da Secretaria Municipal de Cultura, Rovilson José da Silva. Na avaliação dele, a exposição mostra, também, um pouco das atividades desenvolvidas nos CMEIS. “É a oportunidade de alguns pais conferirem o que está sendo feito durante as aulas”, opinou.
A diretora do CMEI Francisco Quesada Ortega, Gisele Daniel da Silva Cardoso, contou que a iniciativa surgiu após a discussão de alunos no refeitório da escola. “Eles comentavam sobre a cor de um colega. Então, realizamos esse trabalho pedagógico a fim de desenvolver o respeito e a igualdade mútua. Quisemos mostrar a eles que, embora as pessoas sejam diferentes, todas merecem a mesma oportunidade, aliás, todos são iguais”, afirmou.
(Londrina, 15 de outubro de 2009)
