Cidade

Estado anistia dívida de R$ 127 milhões de Londrina

”É uma ação importante do governador. É um ato de generosidade que o Requião faz para Londrina”, afirmou o prefeito hoje na coletiva semanal
José Otávio
n.com@sercomtel.com.br 
e2530f1af2a35e94d2663e979b02e3f0O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, recebeu ontem, a ligação do governador Roberto Requião, que comunicou que Londrina foi incluída no projeto de anistia de dívida de companhias de desenvolvimento com o governo do Paraná, no valor de R$ 127 milhões, referente as dívidas contraídas nas décadas de 70 e 80 para projetos de desenvolvimento da cidade.
“É uma boa notícia para a cidade. É um perdão muito grande. É um problema a menos para gente. Havia até restrições, embora parte desta dívida não fosse reconhecida pelo município. Ela tinha na verdade uma restrição negativa do município e agora conseguimos realmente ficar livres dela”, disse o prefeito.
A anistia faz parte do projeto de lei enviado pelo governador Roberto Requião à Assembléia Legislativa que prevê a anistia das dívidas, com o Fundo de Desenvolvimento do Estado, das companhias municipais de desenvolvimento de Curitiba, Araucária, São José dos Pinhais, Campo Largo, Fazenda Rio Grande, Piên, Londrina e Maringá. A remissão dos débitos soma R$ 959,9 milhões.
”É uma ação importante do governador. São R$ 127 milhões que o município está se livrando o que vai possibilitar a contratação de novos financiamentos. É um ato de generosidade que o governador faz para Londrina”, afirmou o prefeito.
Projeto do governo
A maior dívida com o governo do Estado é da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba – R$ 464,6 milhões, em valores atualizados para 2009. Em seguida, vêm os débitos de São José dos Pinhais (R$ 241,7 milhões), Londrina (R$ 127 milhões), Fazenda Rio Grande (R$ 55,8 milhões), Campo Largo (R$ 36,6 milhões), Piên (R$ 18,4 milhões), Araucária (R$ 11 milhões) e Maringá (R$ 4,5 milhões).
Na mensagem enviada ao legislativo, o governador apontou cinco razões para aprovação do projeto de lei, entre elas, a “solução para minimizar problemas sócio-econômicos decorrentes da existência das dívidas que impedem novos financiamentos”. Possibilita ainda, segundo Requião, a retomada das capacidades de endividamento dos municípios e permite que novos investimentos.
“O Estado do Paraná corrige injustiça praticada por imperícia da administração estadual à época que, em razão do erro cometido, priva as populações dos municípios de novos investimentos em defesa da coletividade; e resolve a situação gerada pelo instituto da confusão”.
A remissão – conforme o projeto – é exclusiva às companhias de desenvolvimentos municipais, fixa os critérios, condições e limites do benefício a ser concedido. “Impende ressaltar que as dívidas contraídas pelas companhias municipais decorrem, em sua maioria, da política de industrialização patrocinada pelo governo em gestões anteriores”.
(Londrina, 22 de outubro de 2009)
Foto:Luiz Jacobs

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