Cidadão

“Dançando na Rede” realiza 1ª Mostra de Cultura Inclusiva

O projeto permite que crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência em Londrina aprendam as técnicas de diferentes estilos de dança de salão; o objetivo principal é a inclusão social e resgate da auto-estima


“A dança muda a vida dessas pessoas, que aprendem a ter mais confiança em si mesmas. É um processo de inclusão social que abre portas para outras coisas na vida”. Foi assim que a professora de dança, coordenadora e proponente do projeto “Dançando na Rede”, Maria Helena Curotto, classificou os benefícios proporcionados pelas oficinas de dança realizadas com crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência de Londrina.
As oficinas, realizadas uma vez por semana, durante 1h30, têm como objetivo ensinar as técnicas de diferentes estilos de dança de salão, desenvolvendo a independência, autonomia, integração e inclusão sócio-cultural dos participantes, além de  ajudar a romper preconceitos existentes e a resgatar a auto-estima. Os movimentos das danças são todos adaptados às necessidades dos participantes.
Nesse contexto, será promovido, domingo (dia 8), às 18h30, na Usina Cultural – avenida Duque de Caxias, n° 4.159 – a 1ª Mostra de Cultura Inclusiva. O evento vai trazer ao público o resultado das oficinas, bem como outras atrações culturais, que serão realizadas por grupos convidados. Estão previstas exibições de tango, forró, valsa, samba de gafieira, bolero, dança do ventre, ballet, capoeira, break-dance, hip-hop e coral. A entrada é franca.
“Vamos apresentar o trabalho que foi feito desde o mês de abril com os participantes. Convidamos outros grupos para promover essa troca de experiências, buscando aproximar a cultura de todos”, explicou Maria Helena. Na avaliação dela, as atividades também são importantes para melhoria da saúde dos envolvidos. “A dança melhora a postura, o equilíbrio, o desenvolvimento físico, motor e temporal. Além disso, as oficinas trabalham com a criatividade deles”, completou a professora.
Para a mostra serão utilizados recursos como a presença de um intérprete de Libras e distribuição de folders em Braille. “Queremos que todos compareçam para prestigiar as apresentações, independente das suas limitações. O evento é apenas uma demonstração dos espetáculos que vamos apresentar no final de dezembro, quando terminam as oficinas”, comentou a coordenadora.
Os cinco grupos participantes do projeto “Dançando na Rede” são: Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos (Ilitc); Centro Cultural Lupércio Luppi (região norte); Vila Cultural Fábrica do Teatro do Oprimido (centro); Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD).
Já os grupos convidados são: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) – Cambé; Escola de Dança do Ventre Renata Lobo; Escola de Dança Passo a Passo com Jesus; Instituto Londrinense de Educação para Surdos-ILES e “Usinavoz”- grupo vocal feminino.
O projeto “Dançando na Rede” tem patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
(Londrina, 5 de novembro de 2009)

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