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Grupo debate a violência contra as mulheres como violação aos direitos humanos

Interessados podem participar gratuitamente da ação que encerrará as atividades dos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

Nesta terça-feira (10), a partir das 9 horas, os interessados em debater a respeito dos direitos humanos e a violação aos mesmos por meio da violência contra meninas e mulheres, podem participar de uma roda de conversa que será realizada na sede da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), que fica na Rua Valparaíso, esquina com a Avenida Higienópolis, no Jardim Guanabara.

Para participar não é necessário se inscrever com antecedência, pois a atividade é gratuita e aberta ao público. A ação marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado anualmente em 10 de dezembro, e encerra as ações alusivas aos 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, desenvolvidas pela Prefeitura de Londrina junto com diversas entidades e órgãos públicos parceiros, como a Polícia Militar, o Tribunal de Justiça e a Delegacia Civil da Mulher, Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná, entre outras.

Para mediar a roda de conversa foram convidadas a professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), doutora e mestre em Serviço Social, Sandra Lourenço de Andrade Fortuna; e a advogada criminalista e especialista em Direito Penal e Processo Penal, Larissa Ferraz de Barros.

Sandra é líder dos Grupos de Pesquisa sobre Violência de Gênero e Pesquisa Social e Produção do Conhecimento pela UEL e tem experiência na área de Serviço Social, com ênfase em Fundamentos e Formação Profissional, atuando principalmente com a Pesquisa Social e Violência de Gênero. Ela também é membro da Diretoria Executiva Nacional da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) até 2020. Já Larissa ocupa o cargo de secretária da Comissão de Promoção de Igualdade Racial e Minorias da Ordem dos Advogados do Brasil, na Subseção de Londrina (OAB-Londrina).

Juntas com os participantes das mediadoras pretendem levar o público à reflexão acerca de todos os tipos de discriminação e violência sofrida pelas meninas e mulheres (seja física, psicológica, moral, financeira ou sexual), para promover a igualdade entre todos os cidadãos e o respeito àqueles que se dedicam a defender os direitos básicos aos seres humanos, independente de sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.

Isso porque, os direitos humanos englobam os direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, difusos e coletivos como, por exemplo, à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, e à igualdade entre homens e mulheres. Assim, eles são considerados direitos universais e indivisíveis.

Sobre o Dia 10 de Dezembro – a data foi escolhida para celebrar a Assembleia Geral das Nações Unidas que, em 10 de dezembro de 1948, proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi assinada por 58 Estados. Ela objetivou promover a paz e preservar a humanidade após a 2ª Guerra Mundial, levando-se em consideração o fato de que todo ser humano deve poder desfrutar de seus direitos sem sofrer discriminação por conta de sua etnia, sexo, língua, religião, opinião política, origem social, condição de nascimento ou condições financeiras.

Outras informações podem ser obtidas na Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, pelo 3378-0111.

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Ana Paula Hedler

Gestora de Comunicação, formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, especialista em Comunicação com o Mercado pela Universidade Estadual de Londrina e Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná.

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