Cidadão
Prefeitura propõe atualização do teto financeiro da saúde
Ao todo, R$ 78 milhões de reais seriam utilizados para resolver toda a situação da Saúde; Prefeito reúne na próxima semana com Temporão para debater reivindicação
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‘’Atualmente o teto financeiro de Londrina está aquém das necessidades reais do município. Essa medida estava praticamente congelada, salvo algumas correções monetárias que ocorrem normalmente. Basicamente, é o mesmo teto que vigora desde 2005 na cidade’’ , disse o secretário Agajan Bedrossian.
Segundo ele, a verba destinada para os casos de alta e média complexidade, que compreendem os atendimentos hospitalares, gira em torno de R$ 9 milhões de reais mensais. ‘’Nossa reivindicação é de mais R$ 4 milhões, ou seja, quase 50% do valor já estipulado. Devido a essa falta de recursos, a receita acaba ficando menor do que a despesa, Porém, nós apresentamos e provamos as necessidades que Londrina tem nessa área’’ , ressaltou.
O problema da dívida com os prestadores também foi abordado pelo secretário. ‘’Atualmente esse valor, que vem sendo acumulado desde 2006 e 2007, contabiliza cerca de R$ 30 milhões de reais. Apresentamos essa dificuldade ao governo federal com a pretensão de viabilizar um novo aporte de recursos para resolver a questão. Então, seriam necessários R$ 78 milhões para solucionar toda a situação da saúde, já que R$ 40 milhões atualizariam o teto financeiro e os R$ 30 milhões zerariam as dívidas.’’
Agajan Der Bedrossian comentou que o governo federal, apesar do alto valor solicitado, está sensibilizado. ‘’É importante ressaltar a participação do governo estadual na questão. O secretário de Saúde do Paraná, Gilberto Martin, também está nos ajudando a solucionar o problema.’’
Barbosa Neto disse que irá fechar a situação do aumento do teto na próxima semana onde cumpre agenda com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. “Iremos juntamente com o reitor da UEL, Wilmar Marçal, os secretários Gilberto Martin e Agajan Der Bedrossian para Brasília visando colher os resultados e ver a posição do ministério se vai aumentar o teto financeiro”, abordou.
O prefeito ainda fez um balanço da gestão na área da saúde. “Reconhecemos que ainda temos falhas em setores da saúde, como a compra de medicamentos e atendimento da população, mas estes já melhoraram bastante em relação ao que eram. Pelo menos estamos enfrentando os problemas que surgem’’ , observou Barbosa.
As reuniões em Brasília, no Ministério da Saúde, foram com os secretário de Atenção Básica, Alberto Beltrami; o coordenador-geral de Serviços e Sistemas, Josafá Santos; a coordenadora-geral de Alta e Média complexidade, Maria Inês Gadelha e o coordenador-geral de Urgência e Emergência, Clésio Mello de Castro.
(Londrina, 14 de janeiro de 2010)