Cidadão

Exposição apresenta pinturas de crianças japonesas

Ação realizada há mais de 30 anos promove a troca de desenhos feitos por crianças das cidades coirmãs de Londrina e Nishinomyia, no Japão; este ano, Londrina recebeu 35 desenhos, que estão sendo expostos em vários pontos da cidade


Está em cartaz a exposição itinerante “Nishinomyia – Unesco World Children Pictures 2010”, que promove a interação cultural entre Londrina e a cidade de Nishinomyia, coirmã londrinense no Japão. Realizada há mais de 30 anos, a exposição consiste na troca de trabalhos em pinturas, colagens e gravuras de crianças de cinco a 14 anos dos dois municípios.
Este ano, o Museu de Arte de Londrina (MAL) selecionou e encaminhou à cidade asiática 23 pinturas de estudantes da terceira e quarta série do ensino fundamental da Escola Municipal Arthur Thomas, na região central. Os desenhos foram confeccionados durante as primeiras semanas de aula, em fevereiro, sob coordenação da professora de Artes da unidade escolar, Mariane Aranda, e estão em exposição na galeria World Children Pictures de Nishinomyia.
Por sua vez, os japoneses enviaram a Londrina 35 trabalhos, que retratam paisagens, figuras humanas, imagens cotidianas e brincadeiras infantis. 12 dessas pinturas já estão expostas desde 19 de abril no Centro Cultural Lupércio Luppi, localizado na avenida Saul Elkind, nº. 790, região norte. A exposição estará nesse local até o dia 7 de maio e pode ser visitada gratuitamente pela população de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
A partir de 10 de maio, todos os desenhos serão reunidos e disponibilizados para visualização na Biblioteca Ramal Vila Nova (rua Purus, nº. 45), onde ficarão por mais 15 dias. Depois, serão deslocados para a Biblioteca Pública Municipal, na avenida Rio de Janeiro, 413.
A diretora do Museu de Arte, Sandra Jóia, salientou a importância do trabalho conjunto entre cidades coirmãs, que levam aos dois povos exemplos de produção e trabalho didático-pedagógico. “É um fator estimulante para as crianças saber que vão fazer um trabalho que vai ser visto por outras pessoas de tão longe. É também uma porta de entrada para que seja despertado nelas o gosto pelas artes”, analisou a diretora.
(Londrina, 28 de abril de 2010)

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