Cidade
Governador firma acordo para duas novas penitenciárias em Londrina
Orlando Pessuti e prefeito Barbosa Neto assinaram protocolo de intenções para a construção de dois novos Centros de Detenção e Ressocialização na cidade
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O projeto inicial prevê um espaço com capacidade para 400 detentas. Já o centro masculino foi idealizado este ano. A penitenciária contará com estrutura para que os presos possam desenvolver diversos ofícios de caráter industrial durante o dia, como confecções de materiais esportivos, roupas e acessórios.
O terreno doado se localiza na rodovia João da Rocha Loures, próximo ao CDR já existente. A execução das obras ficará sob responsabilidade da gestão estadual. Membros do Ministério da Justiça, que fazem parte do Governo Federal, da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná (Sesp/PR) e da Coordenadoria da Região Metropolitana de Londrina (Comel), que representam o Governo do Paraná, terão reuniões para definir a quantidade e a procedência dos recursos a serem investidos na construção dos dois centros.
O prefeito Barbosa Neto ressaltou o caráter social dos centros a serem erguidos, especialmente a penitenciária industrial. “São centros já projetados para proporcionar de fato a ressocialização do indivíduo. Então, em vez de passar o dia todo enclausurado, ele tem a oportunidade de trabalhar e resgatar o espírito de cidadania”, comentou.
Outro acordo a ser ressaltado é um termo de cooperação, que estipula o início de estudos técnicos para averiguar a possibilidade de criação do sistema de transporte metropolitano integrado nos municípios de Londrina, Cambé, Ibiporã e Rolândia. Com a assinatura do termo, será formado o Conselho de Transporte Metropolitano, constituído por sete membros.
Caberá ao conselho, analisar se existe viabilidade estrutural e geográfica para instalar o sistema de transporte metropolitano integrado, quais as adaptações necessárias para colocar o projeto em prática (caso seja verificado que é possível tirá-lo do papel) e quanto precisará ser investido para isso.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) será o órgão da Prefeitura de Londrina responsável pela contribuição com os estudos. Os três outros municípios também terão de nomear representantes. Farão parte ainda da equipe de pesquisa, técnicos do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão ligado à Secretaria de Estado dos Transportes (SETR), e da Comel, que é vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano (Sedu). Ambas as instituições são estaduais.
“É preciso verificar, se vai ser possível implantar o sistema com tarifas baixas, que compensem à população. Afinal, os usuários têm que ser beneficiados, e não prejudicados com o serviço”, frisou o prefeito Barbosa Neto. Caso entre em vigor, o transporte metropolitano integrado permitirá que moradores de Londrina, Cambé, Ibiporã e Rolândia possam se deslocar entre esses municípios com a mesma passagem.
Atualmente, para que um usuário de transporte coletivo de um dos municípios possa se deslocar até o perímetro de outro, para trabalhar ou passear, é necessário pagar uma tarifa de translado até a cidade destino e outra para circular dentro de tal cidade. Com o novo sistema, o usuário passa a pagar apenas uma passagem, tanto para o translado intermunicipal, quanto para usufruir do transporte coletivo dentro dos domínios da cidade visitada.
(Londrina, 10 de junho de 2010)
Foto: Luiz Jacobs