Dois modelos estão instalados na sede da Prefeitura, próximos às composteiras; Secretaria de Obras estuda implantação nas praças e parques da cidade
Desde a última quinta-feira (23), a Prefeitura está testando postes de captação de energia solar para posterior implantação em outros pontos da cidade. São dois modelos diferentes, que foram cedidos gratuitamente por uma empresa para a fase de testes, um para calçada e outro para iluminação de áreas internas. Eles estão funcionando próximos às composteiras, e sendo monitorados por funcionários da Secretaria Municipal de Obras.
De acordo com o secretário de Obras, Marcelo Teodoro, o poste para iluminação externa tem mostrado desempenho satisfatório. “Ainda é uma novidade para nós. Mas foram feitos estudos e levantamentos pelas indústrias que apontam que Londrina, ao contrário de Curitiba, por exemplo, é um ponto privilegiado para instalação destes postes pela luminosidade e quantidade de dias de sol”, apontou o secretário.
“Em Curitiba, é normal haver dez dias seguidos de chuva ou tempo nublado. Em Londrina isso também acontece, mas é bem mais difícil. Estamos pesquisando, e a média da autonomia dos postes que funcionam com captação de energia solar é de quatro a cinco dias. Quer dizer, se a bateria tiver sido bem alimentada, o poste pode funcionar sem sol por quatro ou cinco dias, dependendo do modelo. Quanto maior o uso, maior a autonomia do poste”, explicou.
Teodoro ressalta que o preço de compra do equipamento, em comparação com os postes tradicionais, é mais alto. “Mas com o decorrer do tempo, o valor investido será recuperado, já que o município deixará de pagar pela utilização da energia elétrica. O calor do sol fornecerá a energia, não será necessária fiação, é um método não poluente e ecologicamente correto”, avaliou o secretário.
“O fabricante já esteve na Prefeitura duas vezes. Estamos fazendo as medições de luminosidade e avaliando se os postes realmente são o que a Prefeitura espera. Se os resultados se mostrarem satisfatórios, ainda será preciso montar um estudo de implantação, levantamento de quantos postes serão necessários e onde serão instalados, e depois disso levantar ou disponibilizar recursos para que seja aberto um edital para licitação”, finalizou Teodoro.
