Apoiado pelo Promic, projeto foi premiado em Brasília pelo Iphan como melhor ação de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural
O esforço da Prefeitura de Londrina na preservação do patrimônio histórico e cultural foi reconhecido pelo prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido ao município pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e entregue hoje (27) ao prefeito Barbosa Neto, durante coletiva realizada em seu gabinete.
A premiação foi direcionada ao projeto Educação Patrimonial, patrocinado pela Secretaria Municipal de Cultura através do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). A iniciativa, em vigor desde 2005 na cidade, é resultado de uma parceria da administração municipal com as seguintes instituições: Centro Universitário Filadélfia (UniFil); Universidade Estadual de Londrina (UEL); Grupo de Trabalho em Patrimônio Histórico e Cultural da Associação Nacional de História – Seção Paraná; Museu de Artes de Londrina (MAL), o Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss (MHL).
“Trata-se de uma marca para a nossa gestão, principalmente pelo respeito ao patrimônio histórico. Além disso, é uma prova de que estamos no caminho certo quando restauramos o prédio da Secretaria de Cultura e sancionamos a lei Cidade Limpa. Por isso, quem não preserva a sua história, não tem memória”, frisou Barbosa Neto.
De acordo com o secretário de Cultura, Leonardo Ramos, falar de preservação ainda parece um tema novo para uma cidade jovem como Londrina. “Estamos vivendo um momento importante nessa área, principalmente pelo trâmite da Lei do Patrimônio Histórico de Londrina na Câmara Municipal”, recordou.
Administrada pelo professor Leandro Henrique Magalhães, o Educação Patrimonial atualmente capacita alunos de oito escolas municipais sobre a preservação do patrimônio cultural e a disseminação de informações da história de Londrina. Desde a sua fundação, o projeto já atendeu mais de 350 estudantes, além dos 300 que participaram de uma oficina ministrada no Museu de Arte.
“Fora da escola, levamos os alunos para alguns roteiros turísticos da cidade e exposições de museu itinerante. Para o ano que vem, a proposta é elaborar um material didático para as escolas, atendendo também os professores. Acreditamos que essas ações mudam o olhar do cidadão sobre o patrimônio histórico”, explicou Magalhães.
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Segundo a diretora do Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura, Vanda de Moraes, a premiação concedida pelo Iphan ainda reservou uma surpresa para Londrina. “Temos a pers
pectiva de que até o final do ano as obras do Teatro Ouro Verde e do Museu de Arte sejam tombadas em nível federal”, disse.
A diretora ressaltou que a licitação para os projetos arquitetônico e complementar do Museu de Arte já foi encaminhada pela prefeitura. “Além disso, o projeto Educação Patrimonial está incluído no objetivo de preservar o patrimônio histórico da cidade”, afirmou.
Estiveram ainda presentes no evento o vereador Ivo de Bassi (PTN); o reitor da Unifil, Eleazar Ferreira e a diretora do Promic, Solange Batigliana, além de alguns secretários municipais.
Foto Camilla Balsani
