Usina de Asfalto soluciona demanda antiga de Londrina

Prefeito anunciou a nova Usina de Asfalto que terá rapidez na produção de massa asfáltica e economia na execução do serviço
Os buracos em Londrina estão com os dias contados. Essa é a promessa garantida pela administração municipal com a reativação da Usina de Asfalto, que passa a funcionar dentro de 45 dias em uma antiga pedreira do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Paraná. O material foi adquirido com R$ 885.700,00 pela prefeitura, anunciado na manhã desta quinta-feira (30), durante coletiva semanal.
A Usina de Asfalto vai produzir 80 toneladas de massa asfáltica por hora, o dobro do que anteriormente era desenvolvido no município. A demanda em Londrina gira em torno de 2 mil km com falta de recape ou adequação viária, extensão semelhante à distância de Londrina ao estado de Alagoas. Porém, o sonho de asfaltar completamente a cidade ganhou reforço após um financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) de R$ 3 milhões para garantir os seguintes equipamentos:
– três caminhões basculantes;
– rolo pneumático, rolo liso e corrugado para compactação;
– vibroacabadora de asfalto, pá carregadeira e retroescavadeira;
Somando os novos equipamentos e os antigos do Pavilon, que serão reformados, a frota terá capacidade para recapear até 8 mil metros quadrados, ou seja, 1 km por dia. Isso possibilita que a massa asfáltica fornecida dentro das necessidades e demandas do município também abasteça a operação tapa buracos.
Barbosa Neto reconheceu as dificuldades encontradas pela prefeitura, como a dependência de empresas terceirizadas e os poucos funcionários na Secretaria Municipal de Obras, mas argumentou que o setor não recebia investimento no maquinário há muito tempo. “A cidade respira novos ares. Pedimos paciência para que a população entenda o serviço de qualidade feito pela gestão local. Essa espera vai resultar no fim dos buracos em Londrina”, disse o prefeito.
Segundo o secretário de Obras, Marcelo Teodoro, 12 bairros em diferentes regiões do município que necessitam do recape serão os primeiros locais a receber o serviço. Em termos de economia que Londrina terá na produção independente de massa asfáltica, Teodoro salientou que o gasto total será reduzido em 40%. “Só de imposto que pagamos para as empresas terceirizadas os números giram em torno de 30%, fora a mão-de-obra”, avaliou.
O secretário descartou que a economicidade serve de justificativa para que o serviço seja realizado com rapidez. “Por exemplo, nessa época as empresas estão em férias. Se a nossa Usina de Asfalto estivesse em operação, abasteceríamos a cidade com os serviços, solucionando o problema de muita gente”, abordou.
Histórico
O Pavilon foi criado no início da década de 70, como autarquia. Até meados da década de 80, o Pavilon recebia investimentos e equipamentos, e foi o responsável pela construção da infraestrutura da cidade. A falta de investimentos no Pavilon causou danos à estrutura viária da cidade.
Fotos: Luiz Jacobs




