Cidade

Prefeitura cumpre licença do IAP sobre uso do Aterro do Limoeiro

Barbosa Neto garantiu que a medida está sendo feita legalmente, como determina o documento expedido pelo Instituto; depósito irregular será encaminhado para as cooperativas

O prefeito Barbosa Neto garantiu hoje (24), durante coletiva semanal realizada no Terminal Urbano Central, que o lixo domiciliar e orgânico não está sendo levado para o antigo Aterro do Limoeiro, próximo ao Aeroporto de Londrina. Essa medida cumpre a licença emitida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em dezembro do ano passado. O documento permite apenas as atividades de triagem e transbordo de resíduos de construção civil e de podas de árvores.

Barbosa Neto argumentou que os materiais encontrados no Aterro do Limoeiro foram retirados de bairros da região sul e leste, resultado de uma intensificação feita pela prefeitura no combate ao mosquito da dengue. “A autorização do IAP obriga que os resíduos recicláveis serão encaminhados para a cooperativa de catadores. É isso que vamos fazer”, garantiu.

De acordo com o prefeito, o Aterro do Limoeiro passará por algumas adequações necessárias, como a construção de baias de proteção. “Além de atender a licença do IAP, estas medidas foram tomadas com o objetivo de reduzir a proliferação da dengue no município”, abordou Barbosa Neto.

Mesmo com a desativação do aterro em 31 de outubro do ano passado, o assessor técnico da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Gilmar Domingues, disse que a companhia buscou uma saída para o problema do descarte irregular de resíduos sólidos. “Atualmente, temos mais de 200 pontos na cidade inteira que são o reflexo do despejo errado dos materiais. O pedido legal de utilizar o aterro com o IAP é uma medida emergencial para resolver essa questão”, disse.

Como forma de prevenção, Domingues observou que os resíduos recolhidos nos ecopontos da cidade estão sendo separados adequadamente. “Os materiais não serão transferidos para a Central de Tratamento de Resíduos (CTR), já que muitos dos aparelhos são cortantes, o que poderia romper a membrana de segurança da Central”, frisou.

Em cumprimento a determinação do IAP, o assessor afirmou que a CTR recebe apenas os resíduos da galhada que estão sendo triturados e encaminhados para a Central. “Os caminhões terceirizados fazem o transporte dos materiais, necessários posteriormente para a compostagem”, concluiu Gilmar Domingues.

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