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Telecentro Lupércio Luppi oferece curso de design 3D

Atualmente quatro cursos diferentes são oferecidos nos telecentros comunitários da Prefeitura de Londrina

Desde ontem (12), o telecentro Lupércio Luppi, localizado na avenida Saul Elkind,  na região norte da cidade, está oferecendo o curso de Design Gráfico 3D. Ministradas pelo servidor municipal, Dario Pires Rostirolla, as aulas são gratuitas e tem duração de duas semanas, totalizando 20 horas de curso.

Os alunos inscritos estão aprendendo sobre modelagem 3D, animação 3D para comerciais de televisão, produção de maquetes 3D para arquitetura e catálogos industriais e desenvolvimento de jogos 3D auto-executáveis através do software livre, Blender.

Segundo o diretor de Tecnologia da Informação da prefeitura, Edvaldo de Alcântara Oliveira, o curso é voltado para aqueles que têm noção de informática e estejam interessados em um aprimoramento mais aprofundado. “A idéia do curso partiu do próprio servidor que se dispôs a dar as aulas“, acrescentou.

Com o objetivo de capacitar a população londrinense, os telecentros oferecem, atualmente, quatro cursos de informática: no telecentro da Agência do Trabalhador (Sine) é ministrado o curso de informática básica, primeiro e segundo módulo, para a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis e de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Londrina (Coopersil); curso de informática básica, viabilizado através de uma parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), e o curso de Design Gráfico 3D no telecentro da região norte.

O curso dado no telecentro do Sine para os funcionários da Coopersil teve início no ano passado, capacitando cerca de 10 pessoas. Em 2011, esses mesmos funcionários começaram a aprender, na semana passada, o 2º módulo de informática básica e uma nova turma foi iniciada.

Já o curso oferecido através de uma parceria com a UEL formou 10 turmas de 10 alunos cada desde fevereiro desse ano. No total, 80 turmas receberão treinamento de informática básica, em nove diferentes cursos: Noções Básicas de Informática e Internet; Editor de Texto – Módulo 1; Editor de Texto – Módulo 2; Planilha Eletrônica – Módulo 1; Planilha Eletrônica – Módulo 2; Montagem e Manutenção de Microcomputadores; Ferramentas para Desenvolvimento de Web Site; Software Assitivo (para deficientes visuais) e Infraestrutura de redes de computadores.

Há a possibilidade de que novas turmas sejam abertas para o curso de Design Gráfico 3D. “O curso passará por uma avaliação do Comitê Gestor para assuntos do telecentro e, caso conclua que foi positivo, podemos abrir para os outros telecentros novas turmas”, apontou o diretor.

Telecentros
Os telecentros são frutos de uma parceria entre o Governo Federal e o município que oferece aos usuários computadores com livre acesso à internet banda larga. Eles foram conseguidos por ação do prefeito Barbosa Neto, enquanto deputado federal.  Durante uma hora, a pessoa pode usar o computador para desenvolver a atividade que desejar. Caso todos os terminais estejam ocupados, o usuário pode agendar um horário.

Londrina possui, atualmente, oito telecentros, sendo quatro na zona urbana (Sine, Biblioteca Pública Municipal, Biblioteca do Centro Cultural Lupércio Luppi e Terminal Urbano de Transporte Coletivo) e quatro na zona rural (Distrito de Guaravera, Distrito de Warta, na Escola Municipal de Paiquerê e na Escola Municipal de Lerroville). Cada telecentro possui um horário de funcionamento, sendo que os das escolas municipais também funcionam como laboratório de informática.

Em média, cerca de 100 pessoas utilizam os telecentros que têm como objetivo, segundo explicou o Edvaldo de Alcântara Oliveira, a inclusão digital, a socialização, a capacitação e a possibilidade do usuário fazer pesquisas, procurar emprego, escrever currículo, acessar as redes sociais. “Cada telecentro tem seu público específico que o utiliza para determinado objetivo”, afirmou.

Esses locais são regidos por um Comitê Gestor, através do Decreto nº 780/2009, que é formado por representantes da comunidade e setores da prefeitura, como membros da Secretaria de Educação, Cultura, Assistência Social, entre outras. A função do Comitê é votar questões relevantes como à regulamentação, funcionamento e estabelecimento de regras, visando propor melhorias e soluções no desenvolvimento da inclusão digital.

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