Durante coletiva semanal, prefeito afirmou que negativa para pedido de afastamento vai permitir que ele continue a trabalhar pela cidade
Durante a coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (9), o prefeito Barbosa Neto se pronunciou sobre a decisão do juiz da 4ª Vara Cível de Londrina, Mário Azollini, de negar o pedido do Ministério Público (MP) para seu afastamento do cargo.
Barbosa afirmou que recebeu a notícia com tranquilidade. Para o prefeito, o resultado já era esperado e que vai permitir que os trabalhos importantes continuem a ser realizados pela cidade. “Acreditávamos que essa seria a decisão do juiz. E decisão da Justiça, a gente não contesta, apenas acata. Isso devolve a estabilidade para a nossa administração”, enfatizou o prefeito.
Perguntado pelos repórteres, ele também afirmou não temer a comissão processante, que um vereador ameaça propor contra ele, afirmando que os vereadores têm liberdade para tomar suas decisões. “É um direito deles e estamos aí para continuar nosso trabalho. Nós não temos que nos meter nas decisões da Câmara Municipal”, declarou.
Questionado pela imprensa, Barbosa informou que não deve abrir sindicância para investigar o secretário de Planejamento, Fábio Góes, uma vez que ele já vem sendo investigado pelo Ministério Público. “Ele está cuidando de problemas de saúde de sua avó e não temos contato, desde a sexta-feira. Vou esperar ele voltar de férias para conversarmos, mas o que tiver de ser apurado, não nos furtaremos de fazê-lo”, explicou.
Ele também foi questionado sobre a CEI da Guarda, que indica a responsabilidade do Secretário Marco Cito. O prefeito afirmou que todas as providências que a Prefeitura tinha de tomar já foram tomadas há seis meses. “Exoneramos os responsáveis que eram os ordenadores de despesas da pasta, enviamos ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público, multamos a empresa, vamos reaver estes recursos, enfim, todos os procedimentos foram tomados. Vamos agora esperar o relatório da Câmara para nos posicionar”, declarou.
Quanto ao caso de André Nadai, Barbosa afirmou que as medidas necessárias já foram tomadas. “Não podemos acusar as pessoas sem provas. Estamos sendo o mais transparente possível. Quando houver comprovação de erro ou dolo, agiremos. Agora, não podemos julgar e devemos respeitar o princípio da constituição, que é a presunção da inocência, ninguém é culpado, até que se prove o contrário”, completou.
Fotos: Luiz Jacobs.
