Objetivo é apresentar para a comunidade o estudo do projeto das intersecções da BR-369
A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Obras, realiza amanhã (24), Audiência Pública para a apresentação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e o plano funcional do projeto das intersecções da BR-369. A solenidade acontece às 19h, na Câmara Municipal de Londrina.
A audiência tem a finalidade de apresentar, para representantes da comunidade londrinense, o projeto de estrutura da BR-369. A arquiteta e urbanista da assessoria da Secretaria Municipal de Obras, Celina Ota, explicou que por tratar-se da maior obra estruturante dos últimos 40 anos de Londrina, essa audiência é muito importante. “Já que esta é uma obra de impacto para a cidade, as propostas devem ser apresentadas para o conhecimento da comunidade”, esclareceu.
Dentre os convidados a participar da audiência, estão os parceiros técnicos que ajudaram na elaboração do projeto, como o Escritório Regional do DNIT em Londrina; o Departamento de Estrada e Rodagem de Londrina (DER); a ECONORTE, construtora responsável pela manutenção da rodovia e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Além de toda a comunidade. Celina explicou que, após a apresentação do estudo, este passará pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) para aprovação, a partir daí, dará início ao processo dos convênios de aprovação dos projetos e da obra.
Projeto das intersecções da BR-369
O EVTEA do projeto dos cruzamentos da BR-369 prevê uma obra na rodovia, que abrange o trecho que corta a cidade em 14,7 km de pista. Neste serão feitas 16 intervenções, sendo 15 intersecções, em que, em 11 delas são novas propostas e quatro adequações, além das vias marginais. A previsão é investir em torno de R$ 233 milhões na obra.
A construção do projeto, que abrange todo o trecho municipal, desde o cruzamento do Ceasa até a PR-445, conta, também, com a proposta de construir oito passarelas que, somadas com as três existentes, passará a dispor de 11. Celina, contou que este estudo trouxe como conclusão o resultado da viabilidade sócio-econômica do projeto, onde, determinou-se que todas as propostas são viáveis e também terão um retorno da recuperação dos custos e uma boa garantia de investimentos.
O estudo recebeu ajuda de um comitê técnico de fiscalização deste contrato, que analisou todo o processo licitatório de técnica e preço, até as análises e aprovações das etapas do projeto, formado por funcionários da Secretaria de Obras e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (IPPUL). A empresa responsável pelo projeto da obra é a Strata Engenharia de Belo Horizonte.
