Dentre os projetos ressaltados está a municipalização do serviço, mediante testes seletivos e concursos feitos nesta administração
Durante a coletiva semanal de hoje (25), o prefeito Barbosa Neto falou sobre a situação da saúde no município de Londrina. Em sua declaração, Barbosa citou o teste seletivo, para a contratação de profissionais de saúde, além de destacar o investimento na saúde em 30% do orçamento municipal.
Sobre o aporte de recursos no Fundo Municipal de Londrina, Barbosa Neto exemplifica que no mês de julho de 2011, o Município de Londrina participou com 30,71% e a União com 69,29%, no que tange ao ingresso de recursos financeiros no referido mês. “Nossa obrigação constitucional é investir 15%, nós estamos investindo 30.71%”, destacou.
“Temos um quadro muito positivo em Londrina em relação ao Brasil. Porém, a nossa luta agora é inverter a lógica. Historicamente, os recursos federais repassados para o financiamento da média e alta complexidade, eram na ordem de 70% para atendimento da população de Londrina e 30% para a população da região. Hoje, infelizmente, isso mudou. Apenas 59% dos recursos federais estão sendo utilizados para a população do município, ou seja, 41% para a região”, explicou o prefeito.
“Nós tivemos no mês de julho de 2011, o ingresso de 69% de recursos por parte do Governo Federal, 30.7% por parte do Município e nos últimos três meses não houve o ingresso de recursos contabilizados pelo Fundo Municipal de Londrina por parte do Governo do Estado. Londrina acaba absorvendo sozinha essa grande demanda, que é por saúde pública”. Barbosa comunicou ainda, que está previsto para o ano que vem, um orçamento de aproximadamente R$ 370 milhões, para projetos da cidade, havendo um incremento significativo por parte do Município de Londrina.
O prefeito comunicou, também, que foram enviados, há meses, projetos para a Câmara Municipal de Londrina. “Temos vários projetos, dentre eles, para aumentar em 50% salários de médicos, 45% de enfermeiros, 34% de profissionais técnicos e assistentes na área da saúde”.
Barbosa disse que a ação do seu governo é muito técnica, e que a administração municipal de Londrina tem feito uma fiscalização rigorosa. “A nossa fiscalização, o nosso rigor e o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), junto com uma nova gestão da saúde publica de Londrina, estão corrigindo procedimentos e ações, para que, daqui para frente, a saúde possa crescer cada vez mais”, completou.
O prefeito Barbosa Neto destacou a municipalização do serviço, evitando assim, a terceirização. Para isso, foi feito, no dia 14 deste mês, um processo seletivo com a finalidade de selecionar profissionais para atuar na área de saúde. Os aprovados nesse processo vão substituir os contratados, em caráter emergencial, por profissionais municipais.
O secretário municipal de Saúde, em exercício, Marcio Makoto Nishida, informou que a homologação do teste seletivo ocorrerá no dia 30/08. “Tem mais candidatos do que vagas, então acreditamos, que vamos ter as 25 vagas do Programa Saúde da Família (PSF) completas.”
A respeito dos principais projetos da Secretaria de Saúde, Nishida disse que como o resultado de planejamento, considerando o período de março de 2011 a setembro de 2011, terá em seu quadro mais 107 servidores que serão convocados, 330 funcionários do teste seletivo, somados aos projetos já em prática, sendo 130 servidores já convocados, 300 agentes comunitários de saúde, 190 agentes de endemias e 25 servidores para policlínica. “Somando esses profissionais, temos um total de aproximadamente 1.082 agentes públicos admitidos em menos de seis meses”.
Melhorias da saúde em Londrina na administração do prefeito Barbosa Neto
Na manhã de hoje (25), o prefeito reuniu a diretoria da Secretaria Municipal de Saúde, técnicos do Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial (INDG) e vereadores na apresentação de ações que estão sendo desenvolvidas pela administração municipal com vistas á melhoria da saúde em Londrina. Após a reunião, Barbosa elencou, durante a coletiva, alguns números importantes da posição da saúde na cidade:
– Aquisição de estoque de 300 mil seringas de insulinas, que chegaram no último dia 19.
– Contrato firmado com o INDG, que economizou, em sete meses, R$ 44 milhões no âmbito municipal.
– Alguns concursos e testes seletivos foram realizados, resultando assim com o término das terceirizações na área da saúde.
– A fila de espera para cirurgia eletiva em Londrina que era de sete meses, baixou para cinco meses na média. “Os planos de saúde realizam cirurgias eletivas com uma média de 60 dias, a nossa meta é atingir a média de 90 dias”, afirmou Barbosa.
– As cirurgias eletivas, que tinha uma fila de 80 mil pessoas, hoje, a espera é de 10 mil pessoas.
– Implantação da classificação de risco que regula todo o sistema e evita que as pessoas, com casos mais graves deixem de ser atendidas. Poucos municípios do Brasil têm esse grande avanço na área da saúde pública.
– A saúde da família: as equipes que antes visitavam mensalmente 150 famílias, hoje estão visitando 220 famílias, auxiliadas pelo “checklist”, questionários e treinamento para as equipes.
– Cirurgia de varizes: tinha uma procura de quatro pedidos por uma vaga, hoje baixou para 1.6 por uma vaga.
– Os atendimentos por fisioterapia, antigamente, tinha uma espera de dois pedidos por uma vaga, hoje é 0.9 pedido por uma vaga.
– A cidade tem um total de 54 UBS e 110 veículos, ou seja, há aproximadamente dois veículos por unidade.
– Foram aumentados os repasses para alguns hospitais filantrópicos em até 100%. Como é o exemplo da Santa Casa, para onde são repassados R$1.346 milhões.
Participaram da reunião, os seguintes vereadores: Jairo Tamura (PSB); Sebastião dos Metalúrgicos e Roberto Fú (PDT); Rodrigo Gouveia e Ivo de Bassi (PTN); Renato Lemes (PRB).
Foto: Luiz Jacobs
