Prefeito entrega casa para mãe e três filhos com deficiência

Totalmente adaptada, casa na região norte foi entregue durante 2ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência
“Vida” foi a única palavra de Diéferson, 21 anos, ao ser interrogado sobre o significado da sua nova casa. Na manhã de hoje (23), o prefeito Barbosa Neto, com o apoio da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld) e a Assessoria Especial de Assuntos de Acessibilidade, entregou uma casa totalmente adaptada para a mãe, Márcia Cristina, e três filhos com deficiência.
Walyson de 15 anos, Jackson de 18 anos e Diéferson sofrem de uma patologia chamada Distrofia Muscular Progressiva de Duchenne (DMD). A DMD é uma alteração genética, que acomete pessoas do sexo masculino e, progressivamente, degenera os tecidos musculares.
A nova moradia contempla uma sala ampla, dois quartos, cozinha, jardim, banheiro equipado com barras, plataformas e pia com altura acessível. Todas as portas estão acima dos 80 cm, além da horta, com quatro canteiros e espaçamento de um metro entre eles, que vai ajudar na locomoção das cadeiras.
Emocionado com o esforço do jovem ao dizer “Vida”, Barbosa Neto enalteceu o esforço e carinho da família. “Às vezes, uma casa marca mais que milhares já entregues. Ainda mais quando conhecemos a família, sabendo a dedicação da mãe e a alegria dos filhos, mesmo com as dificuldades. De fato, é de se emocionar”, afirmou.
De acordo com o presidente da Cohab Londrina, João Verçosa, a família residia anteriormente na invasão Shekinah, localizada aos fundos do conjunto Vivi Xavier. “A casa de 56m² não é grande, mas vai confortar tranquilamente esta família. Os recursos, no valor de R$ 65 mil, são próprios da Companhia”, ressaltou.
Quase sem palavras, Márcia Cristina, agradeceu o apoio do prefeito Barbosa Neto e sua equipe. “É difícil de falar. Em toda minha vida, eu nunca tive uma casa tão bonita como esta. O esforço para cuidar dos meus filhos vai ser menor. Só tenho que agradecer o sonho realizado”, disse.
Além dos vizinhos que ajudaram na construção, a Associação Flávia Cristina, que atente os três jovens, se prontificou a ajudar a família. “Não se trata apenas de uma casa, é um templo de saúde, respeito e garantia de cidadania. Esta ação é um resgate de dignidade e de direitos humanos”, afirmou o assessor especial de assuntos de Acessibilidade, José Giuliangeli Castro.
Fotos: Luiz Jacobs.




