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Biblioteca do CEU oferece contação de história nesta quinta-feira (15)

A professora Renata Suzue Ogata traz a história do livro “O menino que foi ao vento norte”, de Bia Bedran; atividade é gratuita e aberta a todas as crianças

A Biblioteca do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), da região oeste de Londrina, recebe nesta quinta-feira (15) o projeto “Toda quinta tem história”. A contadora de histórias será a professora da Rede Municipal de Educação, Renata Suzue Ogata, que vai interpretar a narrativa do livro “O Menino que foi ao Vento Norte”, de Bia Bedran. A atividade é aberta ao público em geral com entrada gratuita, e começa às 9h na Biblioteca, localizada na Rua Ângelo Gaiotto, s/n, no Jardim Santa Rita I.

Foto: Emerson Dias / N.Com

De acordo com a bibliotecária responsável pela unidade, Cláudia Serconek de Carvalho, duas turmas da educação infantil da Escola Municipal Leonor Maestri de Held estarão presentes para a contação de história. “Serão cerca de 60 alunos, mas a atividade é aberta a todas as crianças que quiserem vir também. Não é necessário fazer inscrição prévia ou agendamento”, contou.

O projeto é realizado desde 2017, e atende as unidades que compõem o Sistema de Bibliotecas Públicas, como é o caso da Biblioteca do CEU. “Já recebíamos o Toda Quinta tem História desde antes da pandemia. É uma atividade muito legal, as crianças gostam muito, sempre convidamos escolas para participar”, afirmou a responsável pela unidade. A Biblioteca do CEU fica aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Importância das Histórias

A professora da rede municipal, Renata Suzue Ogata, que contará a história nesta quinta, revelou que é a primeira vez que atenderá a Biblioteca do CEU. “Já faço contação de histórias em bibliotecas de escolas de Londrina há muitos anos, mas entrei para o projeto Toda Quinta tem História pouco antes da pandemia. A Secretaria de Educação sempre inclui esse trabalho nas suas propostas, e é um privilégio para mim fazer parte do projeto, e ter essa parceria com a Secretaria de Cultura”, avaliou.

Ogata destacou a importância da iniciativa para o público infantil. “Muitas pessoas pensam que as crianças de hoje só querem as telas de celular. Mas eu percebo que elas estão cansadas disso, elas têm uma carência de histórias, de contato, de ‘olho no olho’, elas querem que leiam para elas”, afirmou.

Foto: Vivian Honorato / arquivo NCom

A profissional ressaltou ainda que a mediação da leitura auxilia as crianças na compreensão. “O livro está lá e as crianças têm interesse por ele, mas elas precisam de alguém que as pegue ‘pela mão’ e faça esse caminho com elas”, contou. Ogata utiliza também recursos cênicos e bonecos feitos por ela mesma e por outros integrantes da equipe de contadores de histórias do projeto, para ajudar a envolver os ouvintes na narrativa.

Para esta quinta, o livro “O menino que foi ao Vento Norte” foi escolhido pela professora por ser uma história que se parece com a de crianças no cenário atual. “Eu sou muito fã da Bia Bedran, e esse livro foi a primeira história que ela contou. É sobre um menino muito pobre, que é criado pela mãe, e eles passam por muitas dificuldades financeiras. A mágica e os instrumentos musicais entram na vida deles e, para saber o resto, recomendo que o público venha ouvir a história”, convidou.

Ogata revelou que a escolha das narrativas requer muito estudo e preparação de toda a equipe do projeto. “Nós procuramos as melhores histórias para as crianças. É muito bom podermos estar de volta ao presencial, após a pandemia, é fantástico ter esse contato com o público. E as crianças, estando no espaço da biblioteca, já podem se interessar por outros livros e emprestar, é ótimo levá-las para esse ambiente”, destacou.

A professora indicou também as expectativas para a atividade. “Cada público me deixa um presente, um sorriso, uma palavra. Já tive ouvintes que vieram me abraçar, pois quando a palavra não dá conta de mostrar o que eles sentem, o gesto aparece. Espero ver o brilho nos olhos das crianças nesta quinta, e que elas participem da história, pois é uma troca muito especial e valiosa”, desejou.

Texto: Débora Mantovani, sob supervisão dos jornalistas do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina

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