Representantes do grupo vão se reunir com o prefeito na próxima terça-feira, às 10h
Hoje (15), o Grupo de Trabalho de Combate ao Racismo comemora um ano de existência em Londrina. O objetivo do grupo é debater ações que ajudem a fomentar políticas públicas municipais em prol da igualdade racial. E, com o intuito de apresentá-las ao prefeito Alexandre Lopes Kireeff, os representantes do GT se reunirão na próxima terça-feira (19), às 10h, no gabinete do chefe do Poder Executivo. O encontro de terça-feira será o primeiro que os representantes do GT terão com a nova gestão.
Durante o ano, os integrantes têm trazido à tona questões de igualdade racial relacionadas à saúde, segurança e educação. Um exemplo disto, são os debates para implementação da Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação com intuito de incluir no currículo da rede de ensino a história e cultura afro-brasileira.
De acordo com o coordenador do GT e promotor de Justiça do Ministério Público, Paulo Tavares, é preciso discutir a elaboração e implantação de políticas públicas específicas, visto que o racismo é algo silencioso e velado na sociedade. “É importante discutirmos o assunto, a fim de fomentar políticas públicas de enfrentamento ao racismo, porque ele é algo silencioso e que precisa ser trabalhado. Vamos apresentar ao prefeito questões relacionadas ao racismo institucional, a implementação da Lei 10.639, e iniciativas que vem sendo feitas na saúde, educação e segurança”, disse.
A gestora municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Maria de Fátima Beraldo, explicou que o grupo de trabalho surgiu após um encontro de enfrentamento ao racismo promovido em parceria com o Ministério Público do Paraná e a Prefeitura de Londrina.
A Secretaria Municipal de Educação, o Núcleo Regional de Educação, a Secretaria Municipal de Saúde, a Gestão de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, a Universidade Estadual de Londrina (UEL), o Centro de Direitos Humanos, a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos e Garantias Constitucionais, da Saúde Pública e da Saúde do Trabalhador e representantes da sociedade civil organizada fazem parte do GT de combate ao Racismo.
