Cidadão

Espetáculo “É Crua a Vida” estreia no Cemitério de Automóveis

Através do espetáculo os atores esperam transportar o público para este universo paralelo que criaram

Através do espetáculo os atores esperam transportar o público para este universo paralelo que criaramEntra em cartaz neste sábado (22), o espetáculo “É Crua a Vida. Proposta de um experimento cênico teatral onde os personagens transitam entre os universos das autoras Clarice Lispector, Cecília Meireles e Hilda Hilst. O espetáculo ficará em cartaz de 22 a 30 de junho, e será apresentado novamente de 6 a 14 de julho. A peça será apresentada na Vila Cultural Cemitério de Automóveis, localizada na rua João Pessoa, 103, sempre às 20h. Os ingressos custam R$20,00 e R$10,00, a meia-entrada.

Segundo uma das atrizes da peça, Edra Moraes, o espetáculo se tornou uma excelente oportunidade de potencializar ainda mais a literatura e o universo das autoras escolhidas. Mas depois os atores perceberam que o espetáculo faria com que eles fossem absorvidos pela linguagem literária e, imersos no espaço das palavras, eles se tornaram parte das imagens, sensações e emoções que são evidenciadas a todo o momento em cena. E foi exatamente neste contexto, que os atores puderam experimentar uma experiência de tempo, de espaço, de linguagem, onde personagens, atrizes e autoras se revezam em cena, transitando livremente entre seus mundos possíveis.

A atriz explicou que através do espetáculo os atores esperam transportar o público para este universo paralelo que criaram e, através dos sentidos, propiciar o estranhamento junto ao desconhecido, ao novo ou ao não usual. A pouca luz incomoda e desperta os sentidos. Também evidencia a palavra. Buscando despertar as dúvidas e evitar as certezas. “São textos muito fortes, que superam nossa interpretação, mas é uma oportunidade para o público enxergar essas obras de uma maneira diferente, através de uma linguagem cênica”, destacou.

Para os artistas de “É Crua a Vida” a peça surgiu do desejo de expressar o universo feminino, por meio de mulheres reais e, ao mesmo tempo, surreais. De mulheres que vivem de arte, mas convivem com a incompreensão de suas artes. Uma experiência que os absorveu pessoal e profissionalmente.

 Foto: Divulgação

Etiquetas
Mostrar mais

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Compartilhamentos