Feira da Fábrica mostra a criatividade das oficinas culturais na Concha Acústica

O Programa Fábrica – Rede Popular de Cultura, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC), realiza a Feira da Fábrica neste sábado (17). A programação será das 9h até 13h, na Concha Acústica, em frente à sede da SMC, e no Espaço AML Cultural, na rua Maestro Egídio Camargo do Amaral,130. Trata-se de uma mostra dos projetos de oficinas criativas patrocinados pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), envolvendo diversas áreas culturais.

Os projetos que serão apresentados beneficiam a cidade de Londrina com oficinas variadas de musicalização, dança, teatro, cinema, jogos eletrônicos, capoeira, hip hop e outras. Os representantes dessas iniciativas irão mostrar os projetos na Feira, reunindo pessoas de várias faixas etárias.

O Coordenador da Fábrica – Rede Popular de Cultura, Valdir Grandini, explicou que a Feira da Fábrica é um espaço de democratização da cultura, momento para as pessoas terem contato com diversas oficinas que valorizam o fazer cultural na cidade. “Essa feira é uma oportunidade de mostrar o potencial da cultura em dar qualidade de vida para as pessoas, revelando novos talentos artísticos. Então, reunir todos no centro da cidade gera essa troca com as pessoas que muitas vezes não conhecem de perto nosso trabalho, e os pontos positivos de cada um para comunidade”, declarou.

Um dos projetos mais antigos do programa é o “A Rua Dança a Cidade”, que foi idealizado pelo professor de hip hop Édio Elias Gonçalves, em 2002. O projeto veio para proporcionar acesso à dança, por meio do hip hop, mostrando mais sobre essa cultura urbana. Como idealizador do projeto, Édio frisou que a quantidade de anos vivenciando a dança o fez ter vontade de democratizar essa arte, contando sobre como será sua mostra na feira. “Minha motivação é dar aos jovens a oportunidade que tive quando garoto, usando toda a minha bagagem e aperfeiçoamento adquiridos durante todo esse trajeto. No sábado, convidamos o grupo de idosos para estar com a gente, pois queremos mostrar como a dança traz alegria para pessoas de todas as idades, quebrando barreiras e ajudando eles no desenvolvimento mental e físico.” contou ele.

Programação – A apresentação do evento e discotecagem ficarão por conta de DJ Fran e MC Rei. O palco da Concha Acústica receberá oito projetos no sábado, entre eles o “Literatura Dançada”, que busca trabalhar textos literários traduzidos para a linguagem da dança, e a “Oficina de Choro de Londrina”, tratando da vivência e formação musical de alunos na linguagem do Choro.

Também no palco da Concha, haverá a participação da “Favela Library, Biblioteca, Hip hop e Musicalidade”, que tem como objetivo possibilitar o acesso à cultura nas periferias por meio de oficinas, e o projeto “Passos pro Futuro”, que ensina aos alunos o estilo de dança C. Walk, advinda do hip hop norte-americano.

A “Rua Dança a Cidade” chega com as oficinas de dança de rua, a “Oficina de Percussão do Bloco Bafo Quente” mostra um pouco dos ritmos desenvolvidos nessas atividades. O projeto “Escrita e cura” é composto por atividades voltadas para criação literária para mulheres. Finalizando a agenda, o púbico poderá conhecer as mostras do “Ginga Londrina”, que traz vivências de capoeira.

Já no AML Cultural vão estar expondo vídeos de suas criações e atividades o projeto de dança e teatro “Como dançar junto para construção de novos afetos”. Outra atração é “O Stop motion: Exu: do não começo ao sem-fim”, que foca em uma oficina de ‘Stop Motion’. “A Escola Rural de Cinema: os talentos da terra”, vai apresentar seu projeto focado em cinema, assim como o a “Oficina de Cinema Popular (documentário)”, que desenvolve curso de introdução à realização cinematográfica. Por fim, a Oficina de Coro Cênico apresenta os cantos resultantes de suas aulas com foco na técnica vocal e técnicas de expressão.

Giulia Carradore, sob supervisão dos jornalistas do Núcleo de Comunicação da Prefeitura Municipal de Londrina