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Londrina discute desenvolvimento industrial

ValorAgregadoLJP

Segundo Kireeff, a cidade está buscando soluções para criar um ambiente propício e atrativo para empresas inovadoras

As atividades industriais e econômicas no município, e suas possibilidades de crescimento, foram temas abordados hoje (2) no “Simpósio Londrina: como industrializar com alto valor agregado”, realizado no Buffet Planalto. O prefeito Alexandre Kireeff participou da abertura do evento e também compôs a mesa do debate “Desenvolvimento Sustentável de Cidades”, assunto discutido juntamente com Valter Orsi, presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Norman Arruda Filho, presidente do Instituto Superior de Administração e Economia (Isae) – Fundação Getúlio Vargas, Gabriel Henriquez, presidente do Arranjo ValorAgregadoLJ3PProdutivo Local (APL) de TI e George Hiraiwa, diretor da Terra Roxa Investimentos.

 

“Precisamos analisar o perfil da atividade econômica de Londrina e criar um ambiente propício e atrativo para empresas e investidores chegarem até nós, além de viabilizar soluções logísticas caseiras e estratégias econômicas que possam alavancar este processo de industrialização”, explanou Kireeff no debate. Ele reforçou a necessidade da atual gestão de empreender esforços para contornar uma crise econômica que se instalou e se arrastou por muitos anos, prejudicando o desenvolvimento da cidade. “É preciso entender e enfrentar as causas das dificuldades para a ampliação do setor. Um de nossos diagnósticos mostra que antes tínhamos um marco regulatório extremamente hostil à instalação de indústrias na cidade. Temos trabalhado no sentido de desburocratizar essas questões, possibilitar condições práticas para tornar Londrina mais amigável e acessível aos empresários, além de criar bases para uma industrialização sustentável”.

 

Para Valter Orsi, Londrina tem diferenciais e potenciais, mas necessita de fatores atrativos e aumento de produtividade. “Possuímos capacidade acadêmica de sobra com profissionais e trabalhos altamente qualificados. É preciso explorar essas virtudes e aproveitar essa mão de obra que está tão próxima para alavancar o setor industrial. Da mesma forma, as indústrias e empresas precisam apresentar suas necessidades e se aproximar dessas pessoas. A Prefeitura deve continuar rompendo burocracias e buscando essa sinergia através das secretarias e órgãos municipais. A tecnologia e conhecimento disponíveis na região permitem que possamos capacitar empresas e obter valor agregado na industrialização”.

 

Equiparar com cidades de mesmo porte

 

Uma análise comparativa de Londrina com 15 cidades de porte semelhante, com população entre 400 eValorAgregadoLJ2P 600 mil habitantes, feita pela Prefeitura, aponta que Londrina, mesmo se enquadrando no perfil econômico destes locais, ainda apresenta um PIB e PIB per capita abaixo da média de cidades como Joinville, Uberlândia, Florianópolis, Cuiabá, Caxias do Sul, São José do Rio Preto, entre outras do grupo. O último levantamento do IBGE, feito em 2011, aponta que o setor industrial ocupa o segundo lugar na composição do PIB do município, respondendo por R$ 1,6 bilhão produzidos naquele ano, ou 18,3% do total. Em contrapartida, o setor de serviços apresentou 80,1% das riquezas produzidas na cidade no mesmo ano, com valor de R$ 7,1 bilhões.

 

No sentido de estabelecer o crescimento industrial a gestão Kireeff trabalha forte para desenvolver as medidas do “Londrina pra Frente”, que, entre outros objetivos, cria infraestrutura para polos industriais e habilita a cidade para receber as indústrias. Os decreto n° 1.207 e n° 1.208, por exemplo, tratam da implantação dos Parques Industriais das regiões Noroeste e Sul, respectivamente.

 

O “Simpósio Londrina: como industrializar com alto valor agregado” foi realizado pela Prefeitura de Londrina; Thá Incorporadora; Rede Massa; SBT; Massa FM; ACIL e ISAE. 

 

Fotos: Luiz Jacobs

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