Prefeitura quer viabilizar aquisição de terreno para construção de Parque Industrial
Localizado na região noroeste, o terreno é avaliado em R$ 24.743.000,00 e tem área total de 1.127.240 m²
O Executivo protocolou, na última segunda-feira (dia 2), na Câmara Municipal, um projeto de lei que pede autorização para realizar o pagamento parcelado de indenização para a aquisição de terreno de propriedade da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab). A área foi avaliada em R$ 24.743.000,00, e fica localizada na região noroeste, mais precisamente na Avenida Saul Elkind (sentido Londrina-Cambé), a 3,6 km da PR-445 e BR-369, com acesso direto ao futuro Contorno Norte de Londrina. A compra do terreno será a contapartida do município ao empréstimo de R$ 20 milhões anunciado pelo Governo do Paraná em setembro do ano passado.
De acordo com o projeto de lei, as áreas a serem adquiridas em desapropriação amigável são constituídas de dois lotes localizados na Gleba Jacutinga, contendo 170.201,58 m² e 957.038,42 m², totalizando área de 1.127.240,00 m². Isso corresponde a 46,58 alqueires. Pelo projeto, a Prefeitura poderia parcelar o valor da compra em até oito anos, com o pagamento da primeira parcela em 2016.
Segundo o presidente da Cohab, José Roberto Hoffmann, serão oferecidos cerca de 280 lotes de aproximadamente 2 mil metros quadrados. Os lotes contarão com infraestrutura completa, ou seja, com água, esgoto, energia, galerias pluviais e pavimentação.
Para o prefeito Alexandre Kireeff, a implantação do Parque Industrial vai fortalecer a economia londrinense com a vinda de novos empreendimentos para a cidade. “Além disso, garantimos empregos para as regiões norte e oeste, que são densamente povoadas”, frisou Kireeff.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Bruno Veronesi, disse que a intenção é atrair empresas que provoquem baixo impacto ambiental. Ele ressaltou que as atividades do Parque Industrial também acarretarão aumento na arrecadação de impostos.
Ainda de acordo com o texto do projeto, as áreas foram adquiridas pela Cohab em 14/08/1979, com a finalidade de implantação de conjuntos habitacionais. No entanto, com o passar do tempo, a região passou a ser formada, prioritariamente, por ocupações destinadas a fins industriais.
Com a mudança, as expectativas da Cohab sobre a área foram alteradas, uma vez que um núcleo habitacional ali representaria fonte de conflitos socioambientais. Os terrenos passaram a ser de interesse do município, que vislumbrou naquele local a possibilidade de realizar um projeto voltado ao fomento industrial.