Vila Cultural Adecom promove oficina de confecção de bonecas pretas
O evento acontece neste sábado (23), às 13h30, e também incluirá contação de histórias, debates e biblioterapia
![](https://i0.wp.com/blog.londrina.pr.gov.br/wp-content/uploads/2024/11-novembro/22.11.24/Vila-Cultural-Adecom-oficina-Abayomi-banner.jpg?resize=1170%2C610&ssl=1)
Atividades lúdicas, diversidade, trocas de experiências e debate sobre equidade racial. É isso que o público pode esperar da Oficina de Abayomi, ação que será realizada neste sábado (23) na Vila Cultural Adecom – Associação de Democratização da Comunicação (Rua Thomaz Fabrício, 108, Conjunto Saltinho). O evento se inicia às 13h30, é gratuito e aberto à comunidade.
![](https://i1.wp.com/blog.londrina.pr.gov.br/wp-content/uploads/2024/11-novembro/22.11.24/Vila-Cultural-Adecom-logo.jpg?resize=449%2C299&ssl=1)
Abayomi é uma palavra de origem iorubá, que tem como significado “encontro precioso”. O termo também nomeia uma boneca negra, criada por uma artesã de São Luís do Maranhão, Lena Martins, em meados dos anos 80. A boneca, feita sem cola ou costura, se tornou um símbolo afro-brasileiro, principalmente para mulheres pretas.
Na Oficina de Abayomi, os participantes poderão construir sua própria boneca, além de se engajar em discussões sobre a importância da diversidade e equidade racial. Também haverá contação de histórias e atividades de biblioterapia, uma abordagem terapêutica que utiliza a leitura de livros e outros textos literários como uma ferramenta para auxiliar as pessoas a enfrentarem desafios, compreenderem seus sentimentos e lidarem com suas emoções.
A oficina será ministrada pela pedagoga e artesã Gilza Santos, e conta com apoio da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Londrina – Adecol e patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). O principal objetivo do evento é oportunizar às mulheres a discussão sobre igualdade racial.
A socióloga Maria Inez Gomes, que é parte da liderança popular da Adecol, explicou que, através do lúdico, é possível refletir e alinhar o debate levantado. “No ato de tecer, vai se trabalhando a consciência negra. São vivências culturais concretas que levam o olhar crítico para a sociedade na qual estamos inseridos”, sublinhou.
Texto: Maria Dalben, sob supervisão dos jornalistas do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina.