Campanha vai até o dia 22 de maio em todas as Unidades Básicas de Saúde; meta é imunizar 143 mil pessoas no município
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) inicia, na próxima segunda-feira, dia 4 de maio, às 10 horas, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Londrina a Campanha de Vacinação contra a gripe Influenza. A campanha vai até o dia 22 de maio. A abertura oficial será na UBS da Vila Casoni e contará com a presença do secretário de Saúde, Mohamad El Kadri, e representantes da 17º Regional de Saúde.
No dia 9 (sábado) será realizado em todo o país o “Dia D”, quando todas as unidades de saúde estarão abertas para vacinação. Em Londrina, a população será atendida das 8 às 18 horas. Neste dia não haverá a abertura de postos volantes de vacinação.
Receberão a vacina crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade, gestantes e mulheres com até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, pessoas com 60 anos ou mais (incluindo quem completa 60 anos em 2015), pessoas com comorbidade, população privada de liberdade e agentes penitenciários. Todos devem apresentar a carteira de vacinação para facilitar o atendimento e registro da vacina.
Segundo a coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Sônia Fernandes, a expectativa para 2015 é de que sejam aplicadas 143 mil doses da vacina contra a Influenza em Londrina. Em 2014, foram 130 mil doses no município. A cidade recebeu uma remessa inicial de 32 mil doses da vacina e um segundo lote está previsto para chegar na semana que vem, antes da realização do “Dia D”, no dia 9.
A dose da vacina indicada para o público adulto é única. Para algumas crianças pode ser necessário duas doses com intervalo de 30 dias entre elas, sendo que o número de doses depende da idade e se recebeu vacina em 2014. As contraindicações restringem-se às pessoas que possam ter alguma espécie de alergia aos componentes da vacina.
Listagem de doenças crônicas, elegíveis pelo Ministério da Saúde, para receberem vacina de Influenza
|
Categoria de risco clínico |
Indicações |
|
Doença respiratória crônica
|
Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (moderada ou grave); DPOC; bronquioectasia; fibrose cística; doenças intersticiais do pulmão; displasia broncopulmonar; hipertensão arterial pulmonar; crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade |
|
Doença cardíaca crônica
|
Doença cardíaca congênita; hipertensão arterial sistêmica com comorbidade; doença cardíaca isquêmica; insuficiência cardíaca. |
|
Doença renal crônica
|
doença renal nos estágios 3,4 e 5; síndrome nefrótica; paciente em diálise. |
|
Doença hepática |
atresia biliar; hepatites crônicas; cirrose. |
|
Doença neurológica crônica
|
Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica; considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave. |
|
Diabetes
|
diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos. |
|
Imunossupressão |
Imunodeficiência congênita ou adquirida Imunossupressão por doenças ou medicamentos |
|
Obesos |
Obesidade grau III. |
|
Transplantados |
Transplantados Órgãos sólidos; medula óssea. |
|
Síndrome de Down |
Síndrome de Down, síndrome de klinefelter, sídrome de wakany, dentre outras trissomias. |
Foto: arquivo/N.Com
