Vila Cultural Flápt realiza I Sarau das Mulheres com Maracatu
O evento é aberto à população e faz uma homenagem às mulheres, com fotografias e bonecas de diversas etnias mostrando as diversas belezas e feminilidades
A Vila Cultural Flápt vai realizar neste sábado (30), a partir das 15 horas, o “I Sarau de Mulheres: A festa do Maracatu”. Com programação diversificada privilegiando a figura feminina, o sarau vai mostrar um pouco do que é desenvolvido por cada núcleo de atividades da Vila, que conta com patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura. A entrada é gratuita e a Vila fica na rua Vergílio Perin, 935, no bairro Aquiles Stenghel.
As principais atrações são o Cortejo de Maracatu, que sairá pelo bairro, e a exposição com fotografias de atividades lúdicas da Vila que mostra a diversidade étnica por meio de bonecas típicas de vários povos. As bonecas mostram um pouco do que é a beleza feminina em cada região do mundo, e mostra que toda mulher possui sua própria beleza e feminilidade.
Às 15 horas, vai acontecer a abertura com apresentação da Cia Boi Voador com a peça “Bernúncia”. A peça da Cia boi Voador conta a história da figura “Bernúncia” do folguedo Catarinense do Boi de Mamão. O espetáculo mostra a função mágica da serpente gigante, que engole as crianças que estão sofrendo ou que são malcriadas para protegê-las e devolver ao mundo crianças que semearão a paz e sentimentos bons.
Às 16h30, o cortejo de Maracatu montado pelas próprias crianças sairá ao redor da Vila. Já às 17h30, os participantes, especialmente as mulheres, vão conferir uma exposição de fotos e bonecas no salão da Vila Cultural.
Atividades inclusivas – O principal objetivo da Vila Cultural Flápt é o fortalecimento da cultura popular de raiz e identidade das pessoas da comunidade local, por meio de ações inclusivas e que quebrem um ciclo de preconceitos e estereótipos. A exposição das bonecas e o folguedo Maracatu são trabalhos que envolvem cultura de matriz afrodescendente e transversalmente a educação informal, por meio da confecção das bonecas e o aprendizado da cultura popular.
“Todo folguedo popular é fundamentalmente inclusivo, essa cultura prova, na realidade, que a presença humana é fundamental, todos podem participar, pois cada um tem importância naquele contexto, independente da aparência”, destacou a presidente da Vila Cultural, a professora e doutora em Antropologia da Arte, Elena Maria Andrei.
As principais atividades da organização são a ludoteca situada na Biblioteca Abdias do Nascimento, curso de espanhol para crianças, hip-hop, capoeira, dança do ventre, samba de gafieira, forró, clube do livro e artesanato. Em breve a organização vai inaugurar o primeiro Telecentro público fora de uma instituição pública. O projeto está em fase final de implantação.
Foto: divulgação