Cohab Londrina participa em Curitiba do lançamento do Programa Femipa Energia

Nesta segunda-feira (3), em Curitiba (PR), foi realizado o evento de lançamento do Programa Femipa Energia, que viabilizará a construção e implantação de sistemas de geração solar fotovoltaica no Paraná para fornecer energia elétrica a hospitais filantrópicos e Santas Casas do estado. A Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld), que será parte importante do desenvolvimento do projeto na cidade, esteve representada na cerimônia ocorrida no auditório da Associação Médica do Paraná (AMP).

Este programa estadual será executado por meio de convênio entre a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa) e a Itaipu Binacional. O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, e o presidente da Femipa, Charles London, estiveram presentes na solenidade, além de representantes de santas casas e hospitais filantrópicos paranaenses e outras autoridades convidadas.

Por parte da Cohab-Ld, participaram do lançamento a presidente Edna Braun, a diretora Administrativa, Juliana Beleze, o engenheiro Vinícius Tresse e o conselheiro Administrativo da Cohab Nilton Costa.

O Femipa Energia contempla a implantação, até fevereiro de 2027, de 18 megawatts de sistemas de geração fotovoltaica para atendimento da demanda de energia elétrica das instituições hospitalares filantrópicas no Paraná associadas à Federação.

Ao todo, o investimento previsto é de R$ 81,6 milhões para beneficiar os hospitais sem fins lucrativos e as Santas Casas que integram os grupos tarifários A e B. A estimativa de economia é de R$ 11,7 milhões ao ano, o que corresponde ao suprimento aproximado de 35% da energia consumida.

Este projeto será dividido em duas etapas, sendo a primeira voltada à instalação de estruturas fotovoltaicas em 29 instituições hospitalares, com previsão de início de obras em abril de 2025. Já no Lote 2 haverá a implantação de quatro usinas fotovoltaicas em solo em quatro municípios, com previsão de início das obras em junho de 2025. A vigência do convênio Femipa-Itaipu, firmado em novembro de 2024, é de 26 meses.

A presidente da Cohab Londrina, Edna Braun, informou que a Companhia cedeu uma área própria de 35 mil m², na Fazenda Refúgio (zona sul), para a instalação da usina que será criada em Londrina. Esta unidade está inserida na fase 2 do projeto e o local, segundo ela, será responsável por produzir energia elétrica para atender a hospitais filantrópicos de Londrina e cobrir, aproximadamente, 70% do consumo de energia elétrica da Cohab-Ld.

Por meio desta usina, serão atendidos quatro hospitais de Londrina: Santa Casa, Hospital do Câncer, Centro de Oncologia e Radioterapia de Londrina e o Hospital de Olhos (Hoftalon), totalizando 18 unidades consumidoras de energia. Já para os hospitais Evangélico e Vida, que também serão beneficiados no projeto, a previsão é que painéis fotovoltaicos sejam instalados em suas estruturas.

Braun destacou que, para a Cohab-Ld, é uma honra fazer parte deste programa que, além de produzir energia de forma sustentável, contribui para o cuidado das pessoas na recuperação da saúde. Segundo ela, participar desta iniciativa também é cumprir a responsabilidade social da Companhia. “A redução de custos hospitalares é fundamental para investimentos em tecnologia, treinamento de equipe, melhoria de infraestrutura e, consequentemente, reflete na qualidade de atendimento ao cidadão londrinense”, frisou.

O presidente da Femipa, Charles London, adiantou que a primeira etapa do programa beneficiará 80 hospitais filantrópicos e públicos do Paraná. “Essa iniciativa nasceu a partir da intenção de buscarmos alternativas que reduzissem os custos dos hospitais com energia elétrica. A ação tem um peso importante e estamos dando o primeiro passo de um grande projeto que envolve a construção de usinas para atender hospitais, sendo que outros hospitais ganharão painéis fotovoltaicos em suas unidades, também gerando energia para a rede. Tudo isso trará ganhos significativos aos nossos hospitais”, avaliou.

Já o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, reiterou a magnitude das ações, permeadas por um investimento global na casa dos R$ 80 milhões. “A finalidade principal é oferecer saúde às pessoas, dotar os hospitais com condições melhores para continuar o importantíssimo trabalho que desempenham e consigam se estruturar. Este investimento representa economia de quase R$ 12 milhões por ano, e isso será revertido em investimentos nos hospitais, nos servidores, na compra de remédios, propiciando mais qualidade de vida às pessoas”, pontuou.