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Trajetória do Jornal Brasil Mulher é tema de exposição na Biblioteca Central

Lançamento da mostra será na segunda-feira (10), às 19h30, na Biblioteca Pública Pedro Viriato Parigot de Souza

Na próxima segunda-feira (10), às 19h30, será realizado o lançamento da exposição “Páginas de Luta – O Jornal Brasil Mulher e a Resistência Feminina em Londrina”, na Biblioteca Pública Pedro Viriato Parigot de Souza – Sala de Exposições José Antonio Teodoro. O espaço fica na Avenida Rio de Janeiro, 413, Centro.

A exposição apresentará uma variedade de materiais que documentam a vigilância o e a resistência do jornal frente à repressão estatal. Os painéis informativos detalharão a trajetória do Jornal Brasil Mulher, que foi lançado em Londrina, cobrindo sua fundação, publicações e o contexto histórico em que atuou, além de abordar a vigilância e a censura enfrentadas pelo jornal durante o regime ditatorial.

O período expositivo será de 10 a 29 de março e a visitação de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h. A entrada é gratuita. A exposição tem curadoria de Lívia Campanheli e coordenação de Eric Carlos de Mari e Fabio Lanza. “A exposição representa uma oportunidade de preservar e dar visibilidade à história do Jornal Brasil Mulher e à resistência das mulheres em Londrina durante a ditadura. Fruto do meu estágio na Biblioteca Pública central, esse trabalho busca aproximar o público desse legado de luta por direitos e memória”, ressaltou a pesquisadora Lívia Campanheli.

Primeira edição do jornal Brasil Mulher, de 1975. Foto: reprodução

Segundo ela, a mostra traz documentos fundamentais para entender a dinâmica da repressão política e como a ditadura militar tentava suprimir a resistência feminina. “A exposição também incluirá material gráfico e fotográfico, como capas do jornal e fotos históricas, que ajudarão a contextualizar e ilustrar a narrativa fundamentada nas descobertas científicas e mediada para promover o acesso ao público. O projeto visa preservar e divulgar a memória histórica do Jornal Brasil Mulher e promover uma reflexão sobre a luta feminina e as implicações da censura política durante a ditadura militar. A partir desta exposição, busca-se ressaltar a importância desse periódico como símbolo de resistência e um ponto crucial na história da imprensa brasileira. Além disso, é uma oportunidade para conhecer a história da resistência feminina e reescrever parte da história de Londrina, uma vez que é a cidade onde o jornal foi fundado”, detalhou.

O coordenador, Eric Carlos de Mari, disse que a exposição tem como objetivo principal destacar a importância histórica, social e cultural do Jornal Brasil Mulher, evidenciando o papel crucial do periódico na resistência feminina durante a ditadura militar brasileira. “Ela apresenta uma variedade de materiais que documentam, a partir do trabalho de pesquisa sediado na UEL e vinculado ao projeto Os documentos inéditos dos arquivos do SNI (Paraná-BR), do Projeto Opening The Archives e CIA (EUA) apoiado pelo CNPq e Fundação Araucária, a vigilância enfrentada pelo jornal e a resistência exercida frente à repressão estatal”, expôs.

A diretora de Bibliotecas Públicas da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), Leda Araújo, contou que a exposição também celebra o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março. “As datas comemorativas devem ser celebradas nas bibliotecas públicas, por meio de ações literárias e culturais como esta”, disse.

São apoiadores da exposição a Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Diretoria de Bibliotecas Públicas e Coordenação de Atendimento, Programação e Extensão; Sindicato dos Jornalistas; Universidade Estadual de Londrina (UEL); Projeto Os documentos inéditos dos arquivos do SNI (Paraná-BR), do Projeto Opening The Archives e CIA (EUA); Práxis Itinerante (PROEX UEL).

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Dayane Albuquerque

Gestora de Comunicação - Jornalista da Prefeitura Municipal de Londrina, especialista em Comunicação Organizacional

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