Município vai abrir processo para contratação de refeições da Maternidade
Edital com informações será publicado em breve. Estima-se um total de 322 mil refeições anualmente
A Prefeitura de Londrina deu prosseguimento, nesta semana, ao processo de contratação de empresa que fornecerá as refeições aos pacientes e funcionários da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Londrina. No momento, está sendo elaborada a minuta de contrato, e o Município deve publicar o edital completo com as informações sobre o pregão que contratará empresa, em breve.
De acordo com o secretário municipal de Gestão Pública, Rogério Carlos Dias, o novo processo de contratação advém de estudos que se iniciaram em julho de 2014 e foram realizados pelos técnicos do setor de compras da Secretaria de Saúde e do setor de licitações de serviços da Secretaria de Gestão Pública.
Os profissionais utilizaram a metodologia de custos e formação de preços, o que ajuda a prever as quantidades e tipos de refeições, além de garantir qualidade ao alimento servido. Nas planilhas, há a separação dos valores referentes aos preços dos alimentos, mão de obra de nutricionistas, cozinheiras, copeiras e de auxiliares de serviços gerais, materiais de higiene, equipamentos de proteção individual (EPIs) e da logística de entrega das refeições.
“O novo processo de contratação foi planilhado, o que garante mais transparência porque se tem os valores unitários por tipo de refeição e há um detalhamento maior das informações e dos valores pagos para a prestação dos serviços. Isso facilita as futuras repactuações, mantém o reequilíbrio do contrato e ajuda a garantir a qualidade à refeição que chega aos serviços de saúde”, explicou Dias.
Diariamente, no município, estima-se que seja necessário o fornecimento de 267 cafés da manhã, 131 almoços, 267 cafés da tarde, 131 jantares e 87 ceias noturnas, que totalizam 322 mil refeições em um ano. O custo anual previsto é de quase R$ 3 milhões de reais. Estas refeições são essenciais aos locais de atendimento médico hospitalar, uma vez que os pacientes ficam internados e a alimentação, dentro de uma nutrição especial, é imprescindível para a recuperação dos pacientes.
O novo contrato a ser firmado prevê duração de 12 meses, com prorrogação de até 5 anos. Até o início da nova contratação, a Prefeitura continuará oferecendo as refeições através do contrato de 2011, para que a maternidade, os CAPS e a UPA não fiquem sem o serviço.
Foto: Luiz Jacobs