Ação terá início com passeata do Calçadão até a Concha Acústica; haverá uma série de intervenções e apresentações culturais
Na manhã deste sábado (14), Londrina terá um Ato Público de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A concentração será no Calçadão Central, em frente ao Banco do Brasil, às 8h30. A iniciativa é do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), com apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS III), e instituições de assistência em Londrina.
A partir das 9h30, os participantes do Ato Público iniciarão uma caminhada até a Concha Acústica com cartazes, faixas e informativos. No local, haverá intervenções e apresentações culturais e artísticas de capoeira, ballet, street dance, banda de fanfarra, além de pinturas e desenhos produzidos pelos jovens atendidos pelas entidades assistenciais ligadas ao CMDCA e ao Município.
Segundo a coordenadora do CREAS III, Cristina Watarai, a finalidade da ação é chamar a atenção da sociedade para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado em 18 de maio. “O mais importante é o protagonismo infantojuvenil. É mais do que uma simples aglomeração de pessoas, pois as crianças e adolescentes que vão às ruas estão cientes de sua situação e querem enfrentar o problema de frente, sensibilizando a população ao falar abertamente de tantas violências que permanecem veladas em nosso cotidiano”, enfatizou.
Para a presidente do CMDCA, Magali Batista de Almeida, atos públicos como este servem para abrir os olhos da população para as questões de abuso e exploração de crianças e adolescentes, além de uma forma de divulgar as políticas e ações locais que são realizadas em defesa das pessoas que encontram-se em situação de risco.
Denúncia – Em caso de suspeita ou conhecimento de casos de violência ou exploração sexual contra criança ou adolescentes, é possível formalizar a denúncia pelo telefone do Conselho Tutelar, número 125, ou no Disque Direitos Humanos, número 100.
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