Atividades são realizadas pelas Secretarias Municipais de Políticas para as Mulheres e Defesa Social; participam cerca de 60 guardas municipais
A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), em conjunto com a Secretaria Municipal de Defesa Social, está realizando oficinas de diagnóstico sobre a Patrulha Maria da Penha. Implantado em julho de 2015, o programa tem como finalidade garantir o cumprimento de medidas protetivas às mulheres vítimas de violência doméstica no Município. Desde a semana passada, os guarda municipais que atuam na Patrulha Maria da Penha estão participando das oficinas, onde fornecem informações sobre o trabalho desempenhado.
De acordo com a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Sonia Medeiros, os guardas municipais levam suas demandas às oficinas, o que poderá embasar atividades futuras de formação e capacitação. “É uma forma de avaliarmos este trabalho, obtendo com estes profissionais as informações necessárias para traçar estratégias comuns de aprimoramento e melhorias. A Patrulha Maria da Penha realiza um trabalho super necessário, importante e positivo para a cidade, e por meio destas oficinas poderemos fazer as adequações devidas”, ressaltou.
Segundo a psicóloga da SMPM, e integrante da Comissão responsável pela Patrulha Maria da Penha, Mirtes Viviane Menezes, as oficinas são realizadas às segundas e quartas-feiras, nos períodos da manhã e noite, na sede da Guarda Municipal (GM). “Uma equipe da SMPM está coletando estes dados, que serão sistematizados, enquanto a GM providencia a organização e estrutura logística”, explicou.
Mirtes acrescentou que os participantes das oficinas trazem informações sobre o trabalho do cotidiano, e relatam suas dificuldades e necessidades. “Ao final destes encontros, será elaborado um relatório informativo com os dados obtidos. De posse deste documento, a comissão responsável pela Patrulha Maria da Penha irá se reunir, com o objetivo de atender as necessidades levantadas pelos participantes, fornecendo esclarecimentos e encaminhando aos setores responsáveis quando necessário”, disse.
O inspetor-geral da GM, Lucas Telles, afirmou que os GMs tem aproveitado a oportunidade de interação. Cerca de 60 guardas municipais atuam na Patrulha Maria da Penha, tanto no atendimento telefônico 153, como no trabalho em campo. “Durante as oficinas eles não só tiram dúvidas, como também fazem várias sugestões. Com esse trabalho, futuramente poderemos fazer novos cursos e treinamentos. Outro objetivo é inserir uma disciplina específica sobre a Patrulha Maria da Penha no cronograma do curso de formação da GM”, afirmou.
Foto: Ilustrativa
