Secretaria de Saúde realiza 3º LIRAa de 2017
Durante a próxima semana, os agentes de endemias e os profissionais do Ministério da Saúde vão inspecionar 9 mil imóveis de 185 localidades
Na próxima segunda-feira (7), a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vai dar início ao terceiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2017. O mosquito é transmissor de doenças como a dengue, a febre amarela, a febre chikungunya e o vírus Zika.
Participarão dos trabalhos 250 profissionais, sendo 230 agentes municipais de saúde e 20 funcionários do Ministério da Saúde. Juntos, eles vão inspecionar 9 mil domicílios espalhados em 185 localidades da área urbana, incluindo residências, comércios e terrenos baldios. Os serviços de vistoria devem levar cerca de uma semana.
Em seguida, todas as amostras de larvas recolhidas em recipientes que acumulam água parada serão encaminhadas para a análise laboratorial. No laborátorio, será feita a verificação e identificação das amostras. Assim é possível saber se as larvas encontradas são do mosquito Aedes aegypti ou de outro inseto.
Após o recebimento desses resultados, os agentes de endemias elaboram estudos e o planejamento que orientará os trabalhos nas áreas mais afetadas da cidade. Os resultados e as ações de trabalho da Secretaria de Saúde devem ser divulgados para a imprensa na semana do dia 21 de agosto.
No último Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti, realizado no mês de abril, a Secretaria Municipal de Saúde constatou um índice de 5,3%, ou seja, a cada 100 imóveis vistoriadas, cinco estavam com focos positivos do mosquito transmissor da dengue, o que caracterizou uma situação de risco de epidemia.
Segundo o Ministério da Saúde, o índice satisfatório preconizado é abaixo de 1%. De 1 a 3% considera-se situação de alerta e acima de 4% passa a ser considerado risco de epidemia de dengue. Anualmente, são desenvolvidos quatro levantamentos ao todo. Estes dados são importantes, pois orientam os trabalhos dos agentes municipais de endemias e auxiliam o poder público no diagnóstico e acompanhamento da situação nos municípios brasileiros. Todos os dados são repassados para a Secretaria da Saúde do Paraná e ao Ministério da Saúde, que elabora o diagnóstico nacional.