Município reduz tempo de espera para consulta de gestantes
Pacientes que esperavam por mais de 80 dias para terem acesso a um ginecologista estão sendo atendidas em um tempo médio de 13 dias
A Secretaria Municipal de Saúde reduziu o tempo de espera para consulta das gestantes de alto risco e risco intermediário que necessitam de um acompanhamento com especialista. Agora, as pacientes que esperavam até 90 dias para ter acesso a este tipo de serviço, estão sendo atendidas em um tempo de médio de 13 dias.
Para se ter ideia da redução da fila das pacientes que aguardavam para um atendimento especializado, segundo dados da Secretaria de Saúde, em fevereiro deste ano havia 134 gestantes na fila e, até o dia 14 de agosto, eram apenas 13 mulheres. Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, a conquista foi possível graças a uma atualização no Protocolo Clínico de Manejo e aprimoramento das ações de Regulação e Contra-referência e Matriciamento.
“Quando assumimos a gestão municipal, verificamos que o tempo para consulta destas gestantes com um especialista era muito grande e, dependendo do caso, algumas delas nem conseguiam ser atendidas. Então, tomamos estas medidas para garantir o acesso em tempo oportuno, a fim de oferecer pré-natal de qualidade, gestação tranquila e diminuição dos riscos de morbimortalidade”, ressaltou.
O secretário explicou que essas gestantes precisam de acompanhamento de um profissional obstetra com especialização em Gestação de Alto Risco, visando o controle de patologias específicas da gravidez, assim como agravos maternos e fetais. “Estas gestantes não podem ser conduzidas para fazer o pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), como acontecem nas gestações normais, pois elas precisam do acompanhamento de um especialista”, explicou.
Machado informou ainda que a Secretaria Municipal de Saúde designou um médico obstetra, com experiência em regulação, para fazer a análise individualizada de todas as solicitações de referenciamento da Atenção Primária para a Patologia Obstétrica, visando qualificar este processo.
“Além de regular e destinar a gestante para atendimento em local adequado e tempo oportuno, este profissional tem desempenhado o importante trabalho no sentido de orientar e matriciar as Unidades Básicas de Saúde, visando o empoderamento daquele nível de atenção, de modo que os profissionais tenham segurança na condução do pré-natal, sem que haja a necessidade do encaminhamento para atenção especializada”, salientou.