Secretaria de Saúde inicia primeiro LIRAa de 2018
Trabalhos de vistoria vão se espalhar em 187 localidades da área urbana, incluindo residências, comércios e terrenos baldios
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) dará início na próxima segunda-feira (8) ao primeiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. Cerca de 200 agentes municipais de endemias e do Ministério da Saúde (MS) vão inspecionar aproximadamente 9 mil imóveis da zona urbana até o dia 12 de janeiro.
Os trabalhos de campo estão espalhados em 187 localidades da área urbana, incluindo residências, comércios e terrenos baldios. Os serviços de vistoria casa a casa devem levar cerca de uma semana e darão embasamento aos trabalhos de combate e prevenção ao mosquito transmissor da dengue.
“Os cidadãos precisam se atentar ao serviço de campo dos agentes de endemias que perdurará uma semana. É comum que a mesma residência seja inspecionada duas vezes em um curto período de tempo, porque o imóvel pode ser um dos sorteados para a vistoria”, explicou a coordenadora de Endemias, Fabiane Cordeiro da Luz.
Após a realização da inspeção de imóveis na área urbana, as amostras de larvas recolhidas em recipientes que acumulam água parada serão levadas a exames laboratoriais. Por isso, de 15 a 24 de janeiro, os técnicos trabalharão em cima dos resultados e no fechamento dos dados por bairro e região. Por isso, a intenção é no que dia 25 de janeiro, o secretário municipal de saúde, Felippe Machado, divulgue o resultado da pesquisa à imprensa.
Com os resultados, os agentes de endemias elaboram estudos e planejamento que orientam os trabalhos nas áreas mais afetadas da cidade. No último Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti, realizado no mês de dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde constatou um índice de 4,3%, ou seja, a cada 100 imóveis vistoriadas, ao menos quatro estavam com focos positivos do mosquito transmissor da dengue, o que caracterizou uma situação de risco epidemiológico.
Segundo o Ministério da Saúde, o índice satisfatório preconizado é abaixo de 1%. De 1 a 3% considera-se situação de alerta e acima de 4% passa a ser considerado risco de epidemia de dengue. Anualmente, são desenvolvidos quatro levantamentos ao todo. Estes dados são importantes, porque orientam os trabalhos dos agentes municipais de endemias e auxiliam o poder público no diagnóstico e acompanhamento da situação nos municípios brasileiros. Todos os dados são repassados para a Secretaria da Saúde do Paraná e ao Ministério da Saúde, que elabora o diagnóstico nacional.