Cidade

Saúde intensifica divulgação de informações sobre conjuntivite

Serviços de saúde e escolas de Londrina estão recebendo informativos abordando os sintomas, medidas preventivas e tratamento da doença

 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da gerência de Vigilância Epidemiológica, está intensificando a divulgação de informações e orientações sobre a prevenção e o tratamento da conjuntivite em Londrina. A medida tem como objetivo conscientizar a população, em virtude do aumento recente do número de casos diagnosticados no município.

Todos os serviços de saúde da cidade, incluindo as Unidades Básicas (UBSs) e de Pronto-Atendimento (UPAs), estão recebendo informes técnicos explicando o que é a doença e quais são suas características. A divulgação também ocorre junto à Secretaria Municipal de Educação (SME) e ao Núcleo Regional de Educação (NRE), uma vez que em ambientes escolares é comum a disseminação de conjuntivite, assim como em outros espaços coletivos. A intenção é reforçar entre os alunos e familiares a importância dos cuidados básicos necessários para evitar epidemias.

De acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica da SMS, Fátima Tomimatsu, apenas na última semana cerca de 500 pessoas em Londrina procuraram pelos serviços de atendimento apresentando sinais e quadros relacionados à conjuntivite. “Trata-se de uma doença altamente contagiosa e muito frequente na população, e ocorre principalmente por meio de vírus, bactérias e alergias. No período do verão é mais comum o aumento de casos de conjuntivite, e por ela ser facilmente transmitida, é importante reforçar as recomendações gerais com a população para que seja possível diminuir a quantidade de casos”, frisou.

Fátima ressaltou que a principal medida a ser adotada contra a conjuntivite é a prevenção, sendo que a doença é mais transmitida de pessoa a pessoa e acontece principalmente por objetos contaminados, quando não há cuidados de higiene pessoal. A incidência maior é observada quando as condições de saneamento básico são mais precárias. “Os cidadãos devem estar atentos aos cuidados básicos de higiene e, em casos de sinais de contágio, é necessário procurar a unidade de saúde mais próxima para atendimento e diagnóstico médico preciso. Dependendo do caso, é recomendado o afastamento do paciente acometido pela doença de ambientes coletivos por um período mínimo de 5 dias”, completou.

O que é – A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, que é uma membrana que recobre a porção anterior da esclera e a face interna das pálpebras. Entre as causas mais frequentes há vírus, bactérias e alergias.

A doença geralmente inicia em um olho e passa para o outro, e a doença é espalhada com maior facilidade em ambientes coletivos com grande quantidade de pessoas, como escolas, fábricas, transporte coletivo, shopping, entre outros.

As conjuntivites virais geralmente se caracterizam por apresentar secreção esbranquiçada em pouca quantidade. São autolimitadas e com duração de aproximadamente 15 dias até a evolução para a cura.

Já as conjuntivites bacterianas, na maioria das vezes, regridem dentro de três a cinco dias e diferenciam-se das virais, pela produção de secreção purulenta em abundância.

Sintomas e tratamento – Os principais sinais e sintomas são: prurido, olhos avermelhados (hiperamia da conjuntiva), lacrimejamento, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção amarela nos cantos dos olhos ou nas margens das pálpebras, intolerância à luz (fotofobia), sensação de areia nos olhos, pálpebras grudadas ao despertar e visão borrada.

Além da possibilidade de afastamento de espaços coletivos, em casos de pessoas com conjuntivite viral aguda, também são recomendados os seguintes cuidados de higiene pessoal para evitar a doença: lavar com frequência, com água e sabão, as mãos e o rosto; evitar coçar os olhos; usar lenços, toalhas e travesseiros individuais; evitar o uso de objetos (lápis, lenços, copos, entre outros) de pessoas portadoras de conjuntivites; além de evitar frequentar piscinas.

Com relação ao tratamento, são indicadas medidas como lavar os olhos com água limpa, fervida e fria; recomendar o não uso de remédios caseiros; indicar antibioticoterapia frente a conjuntivites bacterianas, a critério médico.

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