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Compra Londrina busca opiniões para um novo modelo de limpeza de áreas verdes

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A reunião visa levantar o interesse de pequenas empresas e jardineiros locais em se tornarem fornecedores do Município

 

Empresas de jardinagem, paisagismo, capina e roçagem de Londrina – e também jardineiros e profissionais autônomos, formais e informais – estão convidados para um encontro do Programa Compra Londrina, quando a Prefeitura e a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) esperam ouvir o setor para desenhar um novo modelo de capina, roçagem e jardinagem de áreas públicas da cidade.

A reunião visa levantar o interesse de pequenas empresas e jardineiros locais em se tornarem fornecedores do Município. O encontro está marcado para 29 de maio, terça-feira, às 14h, na sede da ACIL, no Edifício Palácio do Comércio, Rua Minas Gerais, 297, centro. Além da Prefeitura de Londrina, CMTU e Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), são esperados representantes da ACIL, Sebrae, Observatório de Gestão Pública de Londrina (OGPL), empresas e profissionais do segmento.

Atualmente, a CMTU mantém dois contratos de capina e roçagem de áreas públicas com uma empresa de fora de Londrina. O custo anual do corte de mato em praças, canteiros, rotatórias e fundos de vale – além da limpeza dos lagos Igapó, Cabrinha e da Zona Norte – fica entre R$ 8 milhões a R$ 10 milhões. Como vencem em dezembro deste ano, os dois contratos passarão por nova licitação nos próximos meses.

O Município de Londrina também iniciou estudos para a contratação de capina, roçagem e jardinagem de prédios públicos como escolas, postos de saúde e unidades de assistência social, dentre outros.  Segundo o secretário municipal de Gestão Pública, Fábio Cavazotti, a ideia é conhecer melhor a realidade do mercado local para, eventualmente, construir Termos de Referência que despertem o interesse das empresas e profissionais de Londrina.

Cavazotti explicou que a meta é absorver os conhecimentos e sugestões que jardineiros e empresas da cidade têm e verificar a viabilidade de um novo modelo de capina e roçagem com um novo formato de licitação. “Esperamos a presença do maior número possível de profissionais do setor”, ressaltou.

Segundo o secretário, mesmo jardineiros autônomos que ainda não são formalizados poderão ser contemplados pelas novidades. “É possível que estes profissionais sejam formalizados como Microempreendedores Individuais (MEIs) e se tornem fornecedores do Município. Já pensou nossos jardineiros cuidando das áreas verdes de escolas e postos de saúde? É uma possibilidade muito interessante. Exatamente por isso precisamos verificar a oferta e o interesse dos profissionais, além de adequar todas as questões legais”, explicou.

O secretário frisou ainda que não haverá qualquer impedimento às empresas de fora, que poderão participar normalmente da licitação. “Mas queremos também dar condições de competitividade às empresas locais”, ressaltou.

Prestadores de serviços privados que fazem a capina e roçagem em áreas esportivas e em condomínios fechados de Londrina, além de órgãos como Iapar, Embrapa Soja e UEL, também foram contactados para participar da reunião, além de especialistas que lidam com o assunto.

LONDRINômetro do Compra Londrina – Desde o começo de 2018 até o momento, as empresas de Londrina ganharam R$ 14,8 milhões em contratos com a Prefeitura enquanto empresas de fora da cidade ficaram com a venda de R$ 20,5 milhões em produtos e serviços necessários para o Município. Mais informações nos links www.compralondrina.com.br e www.facebook.com/compralondrina

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