Cidadão

Economia Solidária inicia comércio de flores produzidas na área rural

Empreendimento Mais Flores leva para Londrina flores naturais cultivadas em Lerroville; produtos já estão à venda para o Dia das Mães

O público de Londrina agora pode encontrar uma variedade de flores naturais que estão disponíveis para a venda nas unidades do Programa Municipal de Economia Solidária. Um empreendimento da região de Lerroville, conduzido por duas microprodutoras da agricultura familiar, é o mais novo grupo de trabalho que passa a integrar esta iniciativa, levando da área rural para o centro de Londrina produtos de boa qualidade e a preços acessíveis.

O empreendimento, chamado “Mais Flores – Lerroville”, é o primeiro deste segmento a ingressar no quadro de grupos da Economia Solidária, que é coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Foi aberto em parceria pelas produtoras Lucimara Silveira Sposti e Marli Nunes de Almeida, que são vizinhas de chácara no Bairro do 58, na PR-445, próximo a Lerroville. Cada uma delas cultiva, individualmente, as flores e produtos em estufas criadas especialmente para esta finalidade.

A comercialização na cidade começou na semana passada, nos dois Centros Públicos de Economia Solidária de Londrina, que ficam na Rua Rio de Janeiro, 1.278, esquina com a Avenida Juscelino Kubitschek; e na Rua João Cândido, esquina com a Rua Piauí.

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Com o Dia das Mães se aproximando, o público já pode conferir as opções da primeira linha de produtos que está sendo colocada para venda, abrangendo itens que variam de R$ 5 a R$ 20. Estão disponíveis flores de pote e folhagens: amor-perfeito, áster, coléus, gerânio, entre outras. Também há flores de corte para arranjos, como o famoso girassol e a helicônia. Além das flores, são vendidos aromas, temperos, fibra de coco, pó de coco e melhoradores de solo. Em breve, espécies tropicais e outras plantas também estarão à venda.

Aproveitando a data comemorativa do dia 12 de maio, os produtos também serão comercializados durante a Feira da Economia Solidária (Feisol), no Calçadão de Londrina, nos dias 9, 10 e 11 de maio. Nesse período, outras barracas da Economia Solidária farão suas vendas de artesanatos, confecções, alimentos e outros.

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De acordo com a produtora Lucimara Silveira, ao ingressar na Economia Solidária, a intenção dela e da Marli era poder vender as flores diretamente para o público com um ponto fixo que fosse canal efetivo de divulgação e comercialização. “Iniciei recentemente neste ramo, em 2018, a convite de um projeto de floricultura desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina (UEL), contando com apoio do vereador Tio Douglas. Eu e a Marli participamos com outras produtoras que tinham chácaras e nos interessamos em pesquisar mais sobre o acesso e produção de flores. A partir disso, quisemos transformar  em uma forma de gerar renda”, contou.

Elas conheceram a Economia Solidária, que abre este espaço para a população, e se prepararam para começar a trabalhar no grupo de comercialização. “Os trabalhos de cultivo tiveram início em setembro do ano passado, até que a formalização do empreendimento fosse concluída. A produção de flores envolve uma série de fatores e o cultivo depende das condições climáticas de cada época do ano. Por exemplo, temos produções começadas em março que poderão ser vendidas apenas em setembro”, acrescentou.

Lucimara disse ainda que está otimista com o negócio e destacou que a Economia Solidária oportuniza alternativas para criação de renda e condições de trabalho em um local fixo. “Desejávamos manter essa interação com o público em Londrina e levar produtos naturais e de qualidade. Agora vamos trabalhar para aprimorar nossa oferta de produtos”, concluiu.

Fortalecimento – Segundo o gerente de Inclusão Produtiva da Secretaria Municipal de Assistência Social, Rodrigo Zambon, a entrada deste novo empreendimento na Economia Solidária enriquece a oferta de produtos oferecidos ao público e fortalece as ações do projeto, que vem trabalhando para ampliar seu alcance na cidade. “Quanto mais espaços e produtores da região estiverem ativos, o programa poderá contar com mais alternativas de fazer com que os trabalhos cheguem até a população e sejam mais reconhecidos. Já aproveitamos para chamar a atenção para o Dia das Mães, convidando todos a conhecerem as flores que estão sendo vendidas”, salientou.

Zambon informou que atualmente cerca de 110 pessoas atuam nos grupos que integram a Economia Solidária em Londrina, distribuídos em quase 40 grupos. “Existem mais cerca de 20 pessoas, das áreas urbana e rural, que estão em fase de formalização e devem fazer parte da iniciativa em breve”, adiantou.

Outras informações podem ser obtidas com o diretor de Inclusão Produtiva da SMAS, Rodrigo Zambon, pelo telefone 3378-0577.

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