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“A Sercomtel vai reforçar a musculatura para crescer”

A opinião do prefeito de Londrina, Barbosa Neto, que participou hoje do anúncio dos planos Emergencial e Estratégico da Sercomtel, feito pelo presidente Kireeff
José Otávio
n.com@sercomtel.com.br
5e5d247535d4673eefbbd2fbb0b7f84b“São ações que vão dar musculatura para a Sercomtel crescer. A empresa passa por um quadro bastante difícil, está situada num ambiente competitivo forte e precisa de medidas que dêem suporte para a expansão dos seus serviços. A Sercomtel precisa fazer bem aquilo que ela tem vocação que é telefonia”. É a opinião do prefeito de Londrina, Barbosa Neto, que participou agora à tarde, do anúncio dos planos Emergencial e Estratégico, feito à imprensa, pelo presidente da empresa de telefonia londrinense Fernando Kireeff.
O prefeito comentou também sobre a possibilidade de estadualização da empresa. “Estive esta semana com o governador Requião que disse que a intenção do Estado é reativar o processo de estadualização da Sercomtel. Dela se tornar a empresa de telecomunicação do estado do Paraná”, afirmou.
A expansão da telefonia fixa é o centro das medidas anunciadas. “Um movimento claro de concentrar a nosso negócio na expansão”, defendeu o presidente da Sercomtel, Fernando Kireeff, quando do anúncio das medidas do Plano Estratégico. Entre as medidas que darão suporte a expansão, está a venda das televisões a cabo das cidades de São José, em Santa Catarina e Osasco em São Paulo. “Serão vendidas para financiar o crescimento da fixa. Não faz sentido operar em região onde não operamos telefonia. É o caso destas duas empresas. Em Maringá, como temos concessão para operar telefonia vamos manter a TV a cabo”, detalhou. A expectativa do presidente é arrecadar R$ 30 milhões com a venda da central de TV a cabo, rede de cabos instalados, a marca e a carteira de clientes destas empresas.

“Nós temos que nos preparararmos para atingir os principais consumidores de dados de parte das 199 cidades onde a Copel tem cabo de fibra ótica. Para isso estamos preparando um piloto, onde para atender mil clientes precisamos de um investimento em torno de R$ 2 milhões”, declarou. Outra medida para arrecadar recursos para a expansão da fixa, é a venda do terreno situado na avenida Higienópolis que pertence à empresa de telefonia.
Entre as medidas do Plano Emergencial, o presidente anunciou um plano para salvar a Sercomtel Celular. “Vamos reduzir os custos da Celular, porque a projeção indica um fluxo de caixa declinante, a ponto de, se não tomarmos medidas agora, ela pode ficar sem caixa”, afirmou. Segundo ele, a projeção da empresa Celular era  fechar 2009, com déficit de R$ 3,6 milhão e em 2010, com R$ 6,6 milhão.
As medidas anunciadas para reverter o quadro são a redução de custos da celular, a otimização das verbas publicitárias, a reorganização do quadro de funcionários e o fechamento das lojas no shopping Catuaí e na avenida Maringá. “São medidas que nos proporcionam economia de R$ 690 mil por mês. Além de reverter o quadro de déficit, já estamos projetando lucro na ordem de R$ 1 milhão em 2009 e R$ 1,6 em 2010. Com isso vamos parar de injetar recursos da Sercomtel fixa para Celular como vem acontecendo”, disse Kireeff. Conforme ele, a dívida da fixa para a celular chega a R$ 14 milhões. “A previsão é que em junho de 2010, a Celular já comece a pagar a fixa”, apontou.
Em relação à empresa Ask!, operadora de call center, Kireeff informou que vão concentrar o serviço em Londrina e que não pretende renovar o contrato com a empresa de energia elétrica do Rio Grande do Sul. “É um contrato que gera um déficit de R$ 100 mil por mês”, informou.
(Londrina, 21 de agosto de 2009)
Foto: Luiz Jacobs

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