Escolas municipais conquistam 79 medalhas em Olimpíada de Astronomia e Astronáutica
Os estudantes obtiveram 14 medalhas de ouro, 32 de prata e 33 de bronze
A 22º Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que ocorreu no dia 17 de maio, teve recentemente os resultados divulgados. Organizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), em conjunto com a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), o concurso de nível nacional abordou 884.979 alunos, do 1º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, distribuídos em 9.965 escolas ao redor do país.
Em Londrina, 79 alunos de sete escolas da rede municipal de ensino obtiveram destaque e serão condecorados com 14 medalhas de ouro, 32 de prata e 33 de bronze. As unidades de ensino são: Suely Ideriha com 29 medalhas auferidas, Vila Brasil com 20, Mercedes Martins Madureira , 16, E.M Arthur Thomas (6), E.M Noêmia Alaver Malanga (5), Professor Joaquim Pereira Mendes, 2 e Professora Jovita Kaiser (1).
A diretora da E.M Suely Ideriha, Ellen Karine de Souza Fatel, destacou que o motivo do alto número de premiações se deve muito ao engajamento de suas professoras. A unidade, em âmbito municipal, foi a maior detentora de medalhas no projeto, incluindo escolas da rede privada. “Fiquei bastante surpresa e muito contente com a notícia da premiação. Trabalhamos, para este concurso, com duas turmas que possuem grande número de alunos. Acredito que o comprometimento das professoras Silvia de Oliveira e Fabianna Audacio, além da equipe gestora, contribuiu muito. É um tema estimulante para as crianças. Elas participam e conversam com as professoras. Fazem pesquisa do que vem sendo trabalhado. A Olimpíada é um projeto muito bacana. Envolve toda uma iniciação científica importante em prol conhecimento”, disse.
Em comparação aos anos anteriores, houve um gradativo crescimento no total de estudantes premiados no município. Em 2018 foram 57 medalhas conquistadas, enquanto que em 2017 este número era de 37. Em Londrina, a Olimpíada é realizada desde 2013. Ao todo, 360 alunos da rede municipal já obtiveram êxitos.
Para Cristina Borba, que faz parte do Apoio Pedagógico de Ciências, da Secretaria Municipal de Educação (SME), o constante aumento em relação ao número de alunos contemplados é um orgulho. “As crianças cada vez mais se interessam sobre esta temática. São muito curiosas com relação a isto. É importante também os professores fomentarem o concurso, porque vão aprendendo mais do que já sabem. E ainda, é um estimulo para outros alunos e escolas verem a quantidade de prêmios distribuídos. Fico orgulhosa, pois são mais de 360 alunos contemplados e este número só tende a crescer”, contou.
Escolas da rede privada também participaram da Olimpíada. Uma solenidade, ainda sem data marcada, está prevista para homenagear e entregar as medalhas aos estudantes. No total, entre unidades públicas e privadas, foram obtidas 164 premiações.
O concurso – A OBA se baseia numa prova contendo sete questões de Astronomia e três de Astronáutica. São estabelecidos quatro níveis de dificuldade com cargas horárias distintas, divididos de acordo com o respectivo ano acadêmico do aluno. Estudantes do Ensino Fundamental possuem de duas a três horas para responder as questões, enquanto alunos do Ensino Médio têm até quatro horas para resolucionar os problemas. As avaliações são realizadas dentro da própria escola em que os alunos estão matriculados.
Dentre os diversos conteúdos requisitados pela Olimpíada, podem-se destacar os conhecimentos acerca do Sistema Solar; a “Missão Centenário”, que se resume na viagem espacial realizada pelo Tenente-Coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), Marcos Pontes, em 2006; o efeito estufa e o buraco na camada de Ozônio; as Leis da Gravitação Universal, de Kepler e de Hubble; O homem na Lua; e assuntos sobre a Terra.
23º OBA – Está prevista para o dia 15 de maio de 2020, a 23° Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. O cadastramento, quando liberado, deverá ser efetuado pela própria escola interessada, no site da OBA .
O evento conta com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da FINEP, de órgãos vinculados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de patrocínio da Universidade Paulista (UNIP).
Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com Cristina Borba, que faz parte do Apoio Pedagógico de Ciências, da SME, através do número 3375-0113.
Texto: Pedro Nunes sob supervisão dos jornalistas do N.Com