Cidadão

“Dançando na Rede” encerra oficinas com apresentação

Após oito meses de ensaios, alunos do projeto promovem a segunda exibição da I Mostra de Cultura Inclusiva, que traz à comunidade apresentações de dança de salão; o evento ocorre nesta sábado (dia 12), às 18h, e a entrada é franca


fd71e72ab68911ecac56f9b02bc1b6a8Neste sábado (dia 12), a partir das 18h, o estacionamento do Maxxi Atacado – avenida Saul Elkind, n° 2.211 – vai se transformar no palco para as exibições de dança da segunda edição da I Mostra de Cultura Inclusiva. As apresentações marcam o encerramento das atividades das oficinas de dança desenvolvidas pela professora, coordenadora e proponente do projeto “Dançando na Rede”, Maria Helena Curotto. A primeira edição ocorreu no dia 8 de novembro.
As oficinas, realizadas uma vez por semana, durante 1h30, têm como objetivo ensinar as técnicas de diferentes estilos de dança de salão, desenvolvendo a independência, autonomia, integração e inclusão sócio-cultural dos participantes, além de ajudar a romper preconceitos existentes e a resgatar a auto-estima. Os movimentos das danças são todos adaptados às necessidades dos participantes.
“Vamos apresentar as mesmas coreografias de tango, valsa, forró, samba de gafieira e bolero, pois as exibições ainda fazem parte do feedback da realização das oficinas que ocorrem desde abril”, comentou Maria Helena. Segundo ela, a expectativa para esta segunda edição é a melhor possível. “O resultado obtido com o primeiro evento foi muito legal. As pessoas falaram muito bem sobre as exibições e aquelas que não compareceram, agora, estão ansiosas para comparecer. Então, fica o convite a todos.”
A coordenadora ainda falou dos benefícios proporcionados pela dança aos participantes do projeto. “Ela muda a vida dessas pessoas, que aprendem a ter mais confiança em si mesmas. É um processo de inclusão social que abre portas para outras coisas na vida”, avaliou. Ela também afirmou que as aulas também são importantes para melhoria da saúde dos envolvidos. “A dança melhora a postura, o equilíbrio, o desenvolvimento físico, motor e temporal. Além disso, as oficinas trabalham com a criatividade deles”, completou a professora.
A segunda edição da I Mostra de Cultura Inclusiva tem entrada gratuita e é destinada a toda a comunidade. No evento, serão distribuídos folders informativos em Braille e haverá a participação de um grupo de hip-hop do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). Além de todas as atividades de dança, os alunos também subirão ao palco para prestar depoimentos sobre o sentimento de participar das ações do projeto.
O projeto “Dançando na Rede”, patrocinado pela Prefeitura de Londrina por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), conta com a participação de crianças, adolescentes, jovens e idosos de cinco grupos: Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos (Ilitc); Centro Cultural Lupércio Luppi (região norte); Vila Cultural Fábrica do Teatro do Oprimido (centro); Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) e Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD).
(Londrina, 8 de dezembro de 2009)
Foto: projeto “Dançando na rede”

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