Cidadão
Saúde desenvolve plano preventivo contra a dengue
Trabalho engloba visitas preventivas de equipes de saúde a residências de Londrina e divulgação de material educativo
Com as constantes temperaturas elevadas e a possibilidade de grandes quantidades de chuva para o verão que acaba de começar, o risco do aumento na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, é iminente.
Para controlar o crescimento do número de mosquitos e evitar uma epidemia da doença na cidade, a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, começou a desenvolver no dia 22, um trabalho preventivo. Ao todo 250 agentes de endemias percorrerão toda a cidade a fim de encontrar e dizimar focos de larvas do mosquito.
Aliado a isso, será realizado um trabalho de divulgação dos perigos da doença e da maneira apropriada de prevenir a procriação do Aedes Aegypti em diversos veículos de comunicação da cidade.
A doença
Conforme divulgado na página da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), www.funasa.gov.br, a dengue é uma doença causada por um vírus, sendo transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Em aproximadamente cinco dias após ser picado pelo mosquito, o indivíduo começa a apresentar os sintomas da doença, que são: febre, dores no corpo, principalmente nas articulações e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramentos, que ocorrem mais comumente nas gengivas.
Existem quatro tipos diferentes de vírus da dengue e alguns afetam o corpo humano de maneira mais perigosa, o que causa risco de morte na pessoa infectada. Assim, é aconselhável para quem sentir um ou mais sintomas da dengue, a procura imediata do serviço de saúde mais próximo para o tratamento da enfermidade.
Medidas preventivas
O site da Funasa elencou em 15 medidas preventivas para evitar o alastramento da dengue. Segue a lista:
1. Evitar água parada.
2. Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.
3. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d`água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.
4. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
5. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.
6. Limpar periodicamente calhas de telhados, marquises, rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
7. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos e internos pouco utilizados das edificações.
8. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.
9. Não acumular latas, pneus e garrafas.
10. Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.
11. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.
12. Colocar peixes da espécie barrigudinho em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
13. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
14. Manter permanentemente secos subsolos e garagens.
15. Não cultivar plantas aquáticas.
(Londrina, 28 de dezembro de 2009)




